Essência

            
        O traço essencial da atitude ideológica é conceder mais importância às idéias do que às coisas. Ou seja, ao contrário da Filosofia, a ideologia pressupõe sempre uma separação entre coisas e idéias. Enquanto na Filosofia, se pretende chegar à verdade das coisas através das idéias, na ideologia estas adquirem valor independente das coisas a que se referem, tomando vida própria. Assim sendo, a atitude ideológica exige, como condição necessária para existir, um erro fundamental a respeito da inteligência humana. Toda a Filosofia de Aristóteles e Santo Tomás de Aquino enfoca a inteligência humana.
               Mais do que produtora de idéias, a inteligência é uma faculdade que capta algo. E o que é esse algo que a inteligência percebe? Ora, a Filosofia demonstra que o objeto formal da inteligência é o ser. A inteligência capta o ser das coisas, e as coisas são captadas pela inteligência na medida em que têm ser. Quando a idéia (forma inteligida) produzida pela inteligência corresponde à idéia (forma inteligível) existente na coisa, temos a verdade -- adequatio rei et intellectus, segundo o adágio escolástico.
              Uma ,de tantas, característica das ideologias é determinar a teoria pela prática, explicar a realidade com base no mundo que se quer moldar. Tenta-se deduzir o ser a partir do dever-ser. A Filosofia, pelo contrário, procura determinar o dever-ser partindo do conhecimento do ser. É da natureza do homem que a Filosofia colhe a natureza da sociedade, e é a partir do entendimento do fim natural da sociedade que o filósofo vai dizer como ela deve ser.
            Contudo o conhecimento filosófico que também movimenta-se estritamente no universo da racionalidade, baseia-se na especulação em torno do real, tendo como objeto a busca da verdade. Por isso, diz-se que é uma atitude. Ele é sistemático, mas não experimental. Vai à raiz das coisas e é produzido segundo o rigor lógico que a razão exige de um conhecimento que se quer buscando a verdade do existente. Nessa busca, o conhecimento filosófico busca os "porquês" de tudo o que existe.                         É   ativo, pois coloca o humano em busca de respostas para as inúmeras perguntas que ele próprio pode formular. Exemplos: Quem é o homem? De onde Ele veio? Para onde ele vai? Qual é o valor da vida humana? O que é o tempo? O que é o sentido da vida? Já o conhecimento científico pode ser alcançado através da observação racional de eventos controlados. É produzido pela investigação científica, através de seus métodos. Surge não apenas da necessidade de encontrar soluções para problemas de ordem prática da vida diária, mas do desejo de fornecer explicações sistemáticas que possam ser testadas e criticadas através de provas empíricas.
Enfim, ser ou não ser, eis a questão?

E-mail


Meu primeiro e-mail nasceu há três anos, estava no primeiro ano de um centro federal de tecnologia justamente em informática, claro foi um hotmail ou hatemail como preferir, meu endereço não poderia diferenciar da regra do primeiro, ou seja era ridículo. Acessava o msn com ele, pois era meu maior proposito, algum tempo depois deu algum erro, na época os hotmail's estavam dando uns erros específicos que não deixavam logar no msn, o que fazer? Claro outro e-mail e com um nome melhor, feito eu comecei a me encher de escrever frases curtas ou cortadas, acabei adotando o estilo formal de escrita, por fim me rebelei contra todo tipo de rede social, tudo bem o msn não é bem uma rede social, mas foi o mais perto que eu cheguei de uma.

Quando fiz meu gmail, com um nome que me praz, eu descobri as funcionalidades do google, com ele tenho o reader, youtube, e todas funcionalidade que me oferecem. O gmail é o melhor e-mail com todas suas peculiaridades eu posso ficar calmo quando tento sair da pagina e ele me avisa que ainda não enviei o arquivo ou a mensagem, o reader como melhor gerenciador de feeds e a conta do youtube só para ter.

É claro que eu sei que a Google tem como objetivo dominar o mundo, mas ela pelo menos faz melhor que seu concorrentes. Desculpem se eu não falei das características de cada e-mail, mas esse post revela minha opinião, ou seja não tem como objetivo faze-los mudar de e-mail, mas saber o quanto a empresa google oferece.

A verdadeira "estória"

Por Caio Augusto Rodrigues Silva, Vulgo Sukinha


Quando o Desanimo bate
Quando a Preguiça chega
Quando as ideias não batem
Quando as palavras não chegam
O que fazemos?
Lutamos?
Desistimos?
Não, não e não
Nos entregamos a uma derrota certa?
NÃO
Mudamos o layout do blog
Assim criamos novas perspectivas
Recarregamos nossas energias
E isso serve para todos vocês, amigos leitores
Sei que sou jovem mas aprendi cedo a arte de recomeçar
Sempre mudem as perspectivas
Adquiram a habilidade de enxergar além dos limites do tangível
Adquiram a capacidade de se entregar uns aos outros, e assim viver as mais belas emoções
Seja feliz você também
Essa é a verdadeira Estória do Blog Marcha Para Oeste
Sempre mudamos a perspectivas
Sempre contamos com mudanças Variáveis
Sempre seremos nós mesmos

New Season

Começa a segunda fase da/o "Marcha para o Oeste", novas postagens e novos assuntos.
A equipe é a mesma, porem com os ânimos renovados.

Surpresa

Olá Amigos leitores!
Tivemos que mudar o o layout do blog! Espero que gostem!

"12 Dias do Natal"

Por Caio Augusto Rodrigues Silva, vulgo Sukinha

Natal, cresce a alegria, bem, eu sou um louco apaixonado por artes cênicas, música, e quando as duas se juntam, nasce a perfeição.
Este vídeo que será postado é de uma música de natal inglesa intitulada The Twelve Days of Christmas , muito linda a música. Esta interpretação foi da autoria do coro do tabernáculo de A Igreja de Jesus Cristo dos Snatos dos Útimos Dias.




Abaixo segue a tradução, divirtam-se




No primeiro dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: uma perdiz numa pereira.

No segundo dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 2 pombas-rolas e uma perdiz numa pereira.
No terceiro dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 3 galinhas francesas, 2 pombas-rolas e uma perdiz numa pereira”. (Dia após dia, ela vai narrando, em ordem decrescente, o que o “meu amor deu-me”).

“No quarto dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 4 pássaros cantando...

No quinto dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 5 anéis dourados...
No sexto dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 6gansos chocando...
No sétimo dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 7 cisnes nadando...
No oitavo dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 8 servas ordenhando...

No nono dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 9 senhoras dançando...

No décimo dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 10 lordes saltando...
No décimo primeiro dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 11 flautistas tocando...”
E termina dizendo:

“No décimo segundo dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 12 tocadores de tambor, 11 flautistas tocando, 10 lordes saltando, 9 senhoras dançando, 8 servas ordenhando, 7 cisnes nadando, 6 gansos chocando, 5 anéis dourados, 4 pássaros cantando, 3 galinhas francesas, 2 pombas-rolas e uma perdiz numa pereira...”











Seja!

De Anna Boschen, jovem escritora, cujas poesias me encantam





Tantas faces, quantos risos
cada detalhe tornou-se único
sempre um pouco de mim
mas nunca como eu
engraçadas tragédias
fui mulher, fui homem
fui o que deveria ser
trágicas comédias
risos desesperados
sincronia
agonia
admiração
identificação
sincronize
agonize
admire
identifique-se
elogie
difame
critique
aplauda,
meu personagem!


Tributo a Handel

Por Caio Augusto Rodrigues Silva, Vulgo Sukinha


Natal, o PseudoEspírito Fraternal

Por Caio Augusto Rodrigues, Vulgo Sukinha. Para meu amigo Pedro Ivo, cujo alegria transborda e confunde o entendimento dos sábios!




Chegou o Natal, e junto com ele todo o encanto fraternal! Mentira!
Homem, pobre animal, "aprendeu a voar como pássaro, a nadar como peixe, mas não aprendeu a amar como irmão". A humanidade caminha cada vez mais em direção a insensibilidade, a indiferença, a indisposição, e a tantos outros males, que não é possível enumerá-los. Estamos anestesiados socialmente, estamos mortos espiritualmente, enfim, estamos no caos de nossas maiores emoções, perdemos a capacidade de amar , de perdoar , de chorar, de sorrir, de cantar, de sonhar, estamos presos dentro de nosso mundo, e esquecemos como o mundo de fora é encantador. Somos meros espectadores no teatro da vida! Amigos, Acordem! Vivemos para sermos o Autor do belo e maravilhoso teatro da vida, e não espectadores. Estamos no Natal, época bela e maravilhosa, onde o mundo, a parte cristã, se reúnem em festejos para comemorar uma bela data! Isso me parece hipocrisia barata, como podemos comemorar, se existem tantos outros passando fome? Como podemos sorrir se nosso irmão ao lado passa por tribulações? Como podemos ser Cristãos se as nossas crianças passam fome? Como podemos almejar um lugar ao lado direito de Deus se somos dotados de incompaixão, de inveja? Cristãos!? Não sei, mas hipócritas sim, isso eu sei.
"Penso, logo existo" bradou o poeta, parafraseando-o digo : Penso, logo choro, logo minha consciência me culpa, logo vejo que sou apenas um espírito tentando me aperfeiçoar, logo entro em desespero, por não conseguir ajudar mais de meus irmãos...enfim, a vida é efêmera, logo vamos embora, logo o nosso criador nos chama de volta, logo voltamos para o pó, logo deixamos o nosso legado!
Portanto meus amigos leitores, parem , pensem, deixe as preocupações de lado, a correria do dia-a-dia para outro momento, afinal 24 sempre foram, é e sempre será 24 horas! Pensem no que podem fazer de novo neste natal para voltar aquele espírito fraternal. Conversem com os seus filhos, descubram quem eles são, assim você amigo, seja um presente na vida de alguém, faça a diferença!
"Nenhum sucesso profissional compensa o fracasso no lar".

Meia Noite

Por Caio Augusto Rodrigues  Silva, Vulgo Sukinha


                          


A maior batalha de todos os tempos 
está prestes a iniciar e eu estou aqui, 

intacto sem nada poder fazer, 
inerte em meio a desolação e tristeza de minha alma.

Agora estou deitado em minha cama 
Para tentar dormir 
E minha alma poder ouvir
Mas a noite é tenebrosa como uma tempestade.....

A cada encruzilhada
Um caminho a ser escolhido
Um caminho a ser desenvolvido
Uma vida a ser trabalhada

Sobrepujando a adversidade 
Eu irei buscar a minha paz
E conquistar a felicidade

A batalha finda 
O inimigo se aproxima
Enfim.....Não resistirei à tormenta

Sinto o meu coração pulsar
O seu ritmo desacelerar

Logo estarei derrotado
Sinto meu corpo fatigado;o fim aproxima.........

Minha pupila está pesada

Perdi.O sono venceu.

Mercado de Capitais, Parte 1

Por Caio Augusto Rodrigues, Vulgo Sukinha


Esta é a primeira de uma série de 4 postagens, onde tentarei explicar de maneiras bem simples como funcionam as bolsas de valores, as suas ações, e o mercado financeiro nacional. Boa Diversão.


 A criação das bolsas de valores
  A criação da BMSP

            Empresários paulistas ligados à exportação, ao comércio e à agricultura criaram, em 26 de outubro de 1917, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo, a BMSP. Primeira no Brasil a introduzir operações a termo, ela alcançou, ao longo dos anos, rica tradição na negociação de contratos agropecuários, particularmente café, boi gordo e algodão.

O Surgimento da BM&F
            Em julho de 1985, surge a Bolsa Mercantil & de Futuros, a BM&F. Seus pregões começam a funcionar em 31 de janeiro de 1986. Em pouco tempo, ela conquista posição invejável entre as principais commodities exchanges do mundo, negociando contratos futuros, de opções, a termo e a vista, referenciados em índices de ações, ouro, taxas de juros e taxas de câmbio.


 A criação da Bolsa de Mercadorias e Futuros
            Em 9 de maio de 1991, BM&F e BMSP resolvem fundir suas atividades, aliando a tradição de uma ao dinamismo da outra. Surge então a Bolsa de Mercadorias & Futuros - também com a sigla BM&F - cujo objetivo é desenvolver mercados futuros de ativos financeiros, entre outros.
            Em 2007, a BM&F iniciou seu processo de desmutualização e, a partir de 1º de outubro de 2007, a BM&F se tornou uma sociedade por ações com fins lucrativos. Por meio da desmutualização, os direitos patrimoniais dos antigos associados da Companhia foram desvinculados dos Direitos de Acesso, e convertidos em participações acionárias.

  A  BOVESPA
            A Bovespa foi fundada em 23 de agosto de 1890 por Emilio Pestana. Até as reformas do sistema financeiro e do mercado de capitais, implementadas pelo governo no biênio 1965-1966, as bolsas de valores brasileiras eram entidades oficiais corporativas, vinculadas às secretarias de finanças dos governos estaduais e compostas por corretores nomeados pelo poder público.

  A fusão da BMF e BOVESPA
            Em maio de 2008, a BM&F e a BOVESPA integraram-se, formando, assim, a BM&FBOVESPA S/A.
            Atualmente,  a BM&FBOVESPA é a principal bolsa do Brasil. Criada em maio de 2008 com a integração entre Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), tornando-se a maior bolsa da América Latina, a segunda das Américas e a terceira maior do mundo. Nela são negociados títulos e valores mobiliários, tais como: ações de companhias abertas, títulos privados de renda fixa, derivativos agropecuários (commodities), derivativos financeiros, entre outros valores mobiliários.
                        Após as reformas, as bolsas assumiram a característica institucional que mantêm até hoje, transformando-se em associações civis sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial. A antiga figura individual do corretor de fundos públicos foi substituída pela da sociedade corretora, empresa constituída sob a forma de sociedade por ações nominativas ou por cotas de responsabilidade limitada.
            Desde então, a Bovespa vem crescendo e se modernizando, sempre em sintonia com as novas tecnologias e tendências. Até pouco tempo atrás, grande parte dos negócios ainda era realizada através do pregão viva-voz mas, atualmente, todos os negócios com ações e opções são realizados através do sistema Mega Bolsa, implantado em 1997. Em março de 1999, a Bovespa lançou o sistema Home Broker, que permitia que investidores pudessem comprar e/ou vender ações e opções em suas casas através da Internet. Esse sistema foi interligado ao Mega Bolsa e oferecido por uma ampla variedade de corretoras, cada qual com um serviço distinto. O sucesso do Home Broker no Brasil foi total e, em pouco tempo, os pequenos investidores passaram a ter uma maior participação no número e no volume de negócios da Bovespa.
            Em 28 de agosto de 2007, a BOVESPA deixou de ser uma instituição sem fins lucrativos e se tornou uma sociedade por ações: a BOVESPA Holding S/A. A BOVESPA Holding possui como subsidiárias integrais a Bolsa de Valores de São Paulo (BVSP) - responsável pelas operações dos mercados de bolsa e de balcão organizado - e a  Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), que presta serviços de liquidação, compensação e custódia.

Mercado de Capitais, Parte 2

Por Caio Augusto Rodrigues,Vulgo Sukinha



 Como as bolsas funcionam

 Levantando capital para negócios
            As bolsas de valores fornecem um excelente ambiente para as companhias levantarem capital para expansão de suas atividades através da venda de ações, e outros valores mobiliários, ao público investidor.

 Atuando como Termômetro da Economia 
            Na bolsa de valores, os preços das ações oscilam dependendo amplamente das forças do mercado e tendem a acompanhar o ritmo da economia, refletindo seus momentos de retração, estabilidade ou crescimento. Uma recessão, depressão, ou crise financeira pode eventualmente levar a uma queda (ou até mesmo uma quebra) do mercado. Desta forma, o movimento dos preços das ações das companhias e, de forma ampla, os índices de ações são um bom indicador das tendências da economia.
             Os governos federal, estadual ou municipal podem contar com as bolsas de valores ao emprestar dinheiro para a iniciativa privada para financiar grandes projetos de infra-estrutura, tais como estradas, portos, saneamento básico ou empreendimentos imobiliários para camadas mais pobres da população. Geralmente, esses tipos de projetos necessitam de grande volume de recursos financeiros, que as empresas ou investidores não teriam condições de levantar sozinhas sem contar com a participação governamental. Os governos, para levantarem recursos, utilizam-se da emissão de títulos públicos. Esses títulos podem ser negociados nas bolsas de valores. O levantamento de recursos privados, por meio da emissão de títulos, elimina a necessidade (pelo menos no curto prazo) dos governos sobretaxarem seus cidadãos e, desta maneira, as bolsas de valores estão ajudando indiretamente no financiamento do desenvolvimento.


 AS BOLSAS DE VALORES E O MERCADO DE AÇÕES

O que é uma ação
            Ações são títulos representativos das cotas-partes em que se divide o capital social de uma sociedade anônima. Uma ação representa, pois, a menor parte em que é dividido o seu capital. Quando alguém compra uma ação torna-se acionista da empresa e um de seus donos.
            As ações são, portanto, títulos de propriedades, representados por um certificado que confere ao seu possuidor uma parcela de participação no controle, nos bens e nos lucros da empresa, bem como em suas obrigações. Este certificado pode ser vendido e, consequentemente, transferido o seu interesse de propriedade para terceiros. A responsabilidade dos sócios ou acionistas é limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.
  Como investir em ações?

 A análise técnica
            Basicamente o que se procura através da análise técnica é determinar os pontos mais adequados para a aplicação de dinheiro em ações e a posterior retirada do mesmo (se possível com lucro). Em outras palavras, almeja-se comprar e vender a ação no momento certo.

Sangue frio
            Todas as decisões devem ser tomadas co base nos indicadores técnicos e nos gráficos. Não há lugar para considerações de ordem sentimental. Um exemplo típico é a paixão que certos investidores desenvolvem pelos seus papéis, transformando as suas decisões em verdadeiros martírios.

Indicadores do mercado
            Não há nenhum índice, método ou sistema que nos habilite a prever o comportamento do mercado com precisão absoluta. No entanto o conhecimento e a análise dos indicadores apresentados poderão dar ao investidor uma confiança infinitamente maior se levar em conta em suas decisões, tais como: pluralidade, liderança, autenticidade e fechamento.

 Volume alto e qualidade da liderança
            Quando o mercado sobe com alto volume e ao mesmo tempo a qualidade da liderança diminui, é provável que o mercado sofra uma queda. Por qualidade da liderança, ele entende o preço médio das ações negociadas.

 Regra dos 3 dias
            Diz  Granville que raramente o mercado observa 3 dias consecutivos de altas ou baixas violentas, devendo, em seguida, haver uma reação contrária.




Mercado de Capitais, Parte 3

Por Caio Augusto Rodrigues, Vulgo Sukinha



 A bolsa de valores
  Os valores dos títulos nas bolsas

A determinação do valor das ações é um problema que, constantemente, se apresenta no mundo dos negócios e na vida particular das pessoas.
Outros especulam em Bolsas, inspirados por ”consultores” que lhes indicam o que á de melhor para comprar e, às vezes, aumentam muito mais a porcentagem de lucro no mercado de ações.
Outros, ainda, preferem a “observação pessoal”, quer por critérios de “probabilidades”, quer por “intuições”.
Os que seguem “tecnicamente” os valores lastreiam suas opiniões nos “lucros que se esperam” de cada negócio e nos “fatores de variações”. Elementos diversos, neste caso, orientam seus pareceres em: Balanços, mudanças de políticas, econômicas, favores fiscais, grandes contratos comercias, ampliações industriais, planos especiais do governo, etc.
Há sempre, todavia, uma aferição de “valores de oferta e procura”, a qual se afirma em critérios pessoais, super, ou subestimado, não raro, o “valor efetivo” das ações.
Afirmar que o valor da Bolsa de um título seja o real é fugir aos princípios técnicos.
Muitas são as “variáveis” que participam das especulações em Bolsas, porquanto devem ser entendidas, conforme ensinamento de Francesco Vito, como “a atividade de quem se propõe a obter lucro através  das variações dos preços” (Economia Política, vol. 2°, pág.208, 11ª edição, Milano, 1956) e, assim, muitos fatores influem na formação de tais valores.
O risco será tanto menor quanto mais conhecimento das causas possuir o investidor ou quem o representa.



 Fatores que, nas bolsas, influem nos valores das ações
Em sua obra M”anual Bursatil”, Augusto R. Machado apresenta os seguintes fatores que influem na determinação dos valores das ações em Bolsa (segundo seus estudos da bolsa de Bueno Aires) 
1° _ Fatores de ordem interna
a)      Diretamente Relacionados com a Empresa:
1 - Perspectiva, planos e capacidade de ganhos da empresa;
2 – Rentabilidade de suas ações;
3 – Situação econômica e financeira.        

b)      Indiretamente Vinculados com a Empresa:
1 – Atividade desenvolvida com relação à atualidade econômica do país (conjuntura);
2 – Medidas governamentais de ordem econômica ou política;
3 – Acontecimento políticos internos;
4 – Situação do mercado de mobiliário em geral;
5 – Estado do mercado, em particular, das ações da empresa;
6 – Fatos naturais, esporádicos;
7 – Fatores psicológicos diversos.

2° _ Fatores de ordem externa:
1 – Acontecimentos econômicos estrangeiros, vinculados com o país;
2 – Sucessos econômicos exteriores com reflexo “simpático” sobre o país;
3 – Estado das praças mobiliarias das principais nações.

Como bem classifica o autor, existem fatores que se criam:
A – dentro da empresa;
B – fora da empresa, mas dentro do país;
C – fora da empresa e fora do país.

Na realidade, todos os fatores possuem condições de influencia, porem
variam de acordo com a importância “em um dado elemento”.
            Em condições “normais” , quando o país se encontra em desenvolvimento, estabilizado politicamente, os fatores que passam a preponderar são aqueles dentro da empresa neste caso os refletidos pelo seus “Balanços” (embora isto não seja uma norma infalível).
            O peso intrínseco de uma empresa tende a ser um dos fatores que mais “constantemente” influem.
            Daí a importância dos “Balanços”, como elementos que norteiam os investidores.
            Quando há, todavia, desordem interna no país, motivada por um governo incapaz, ensejando crises políticas, sociais e econômicas, o fator “estimulo” esfria-se no investidor.
            Dentro de uma condição econômica favorável, compete aos fatores contábeis dar “maior” ou “menor” impulso à fixação dos valores das ações de uma empresa.
            Ao especulador de Bolsas não interessa a empresa, como uma unidade econômica, em seus objetivos, mas as ações, como autênticas “mercadorias” que trazem lucros nas variações de seus preços ou cotações.




 Fatores econômicos na formação dos valores das ações nas bolsas

            Uma economia nacional depende de uma grande variedade de fatores.
            No tocante ao investimento depende, substancialmente, de disciplina e de clima propício a ele.
            Nesse particular, modificações rápidas se verificam e a administração pública desempenha um papel preponderante.
            Por exemplo, países que dependem da agricultura para a sustentação de seus sistemas econômicos escravizam-se às flutuações de safras de épocas.
            Cada nação tem suas particularidades.
            O que é bom para os estados unidos, nem sempre será para o Panamá, e que é norma, no Japão, não pode ser tomado como base no Egito.
            Em matéria econômica, na prática, é preciso ter os “pés em terra” e observar o que convém a cada povo.
            Os mercados não são iguais.
            Existem leis, normas, preceitos, que regem a teoria econômica, mas, no campo da aplicação, torna-se necessário observar o “comportamento” de cada ambiente.
            Um mercado mobiliário de ações não tem padrões aplicáveis a todos os países.
            É óbvio que existem leis fundamentais que podem regelos, mas não é menos verdade que cada nação tem as suas peculiaridades movidas pelo seu ambiente próprio.
            Em tais ambientes, faz-se necessário observar aqueles fatores já enfocados, ou sejam:
            1 – Os de natureza psíquica;
            2 - Os de natureza social;
            3 – Os de natureza econômica, propriamente ditos;
4 – O de natureza política.

Todos eles são preponderantes, cada um em sua dosagem própria. 

Mercado de Capitais, Parte 4

Por Caio Augusto Rodrigues, Vulgo Sukinha


  
O mercado de ações e a economia brasileira

A tentativa de compatibilizar a existência de um mercado de capitais com uma economicamente inflacionária, explica em muito o sentido das amplas reformas promovidas a partir de 1964 com vistas a fortalecer o setor financeiro. O objetivo explícito era o alargamento do mercado, pela criação de novas instituições e instrumentos e pelo fortalecimento das já existentes, visando, de um lado, aumentar a taxa de poupança nacional e, de outro, racionalizar o f fluxo de recursos financeiros para as atividades produtivas.

  A Subida
            Para a subida do mercado de ações, tomou-se como ponto de partida a redefinição do quadro institucional e a institucionalidade da correção monetária. Em seguida, foram criados os fundos de poupança forçada (PIS – PASEP – FGTS) e procedeu-se a montagem de um amplo e complexo sistema de incentivos fiscais, o qual tinha por objetivo estimular a poupança financeira privada e o investimento em regiões e setores prioritários.
            Superada a etapa de dificuldades extremas por que haviam passado a economia e a sociedade brasileiras, do ínicio da década até 1967, recuperou-se o nível de atividade econômica, a inflação pareceu se estabilizar em torno dos 20%, o Tesouro Nacional resolveu suas dificuldades financeiras e o setor financeiro, especialmente o setor não-bancário, ganhou importância. Com isso os agentes econômicos revelaram um comportamento altruísta, ou seja, tinha-se de um lado, os aplicadores de poupança que se colocaram na cômoda posição de exigir, para qualquer tipo de aplicação financeira, alta liquidez, ausência de risco e garantia de remuneração mínima, por sinal não desprezível. No outro lado, tinham-se os intermediários financeiros que abandonavam quase que por completo os parâmetros de uma economia de mercado para fixar a remuneração, o prazo e demais condições a serem conferidas ao poupador na captação de suas poupanças, a partir da remuneração e dos demais privilégios oferecidos pelo título do Governo ou seus protegidos, como a caderneta de poupança.
            No entanto, as reformas que atingiram o setor financeiro nacional a partir de 1964 tinham como grande meta fortalecer o mercado brasileiro de ações. O primeiro grande impulso para o seu desenvolvimento foi a promulgação da Lei n, 4.728/65, que explicitava de maneira bem clara as intenções do governo de instituir um mercado de capitais forte.
            Esta mesma lei autorizou também a constituição dos bancos de investimento, que iniciaram suas operações em 1966. A eles caberia operar com financiamento a médio e longo prazos e realizar lançamentos públicos de ações.
            A partir de 1966, foram regulamentadas as atividades das bolsas de valores, das sociedades corretoras e das distribuidoras de títulos e valores mobiliários (além das atividades dos bancos de investimentos), que fortaleceram a figura dos corretores da bolsa de valores – agora transformados em empresas – e das Bolsas de Valores, objetivando claramente a modernização das instituições e de seus mercados.
            Os incentivos fiscais, na primeira etapa, foram importantes para o desenvolvimento do mercado de ações, e a criação de fundos fiscais foram os fatores mais decisivos para a sua evolução.
Com todos esses incentivos, o número de sociedades anônimas que se registraram no Banco Central como de capital aberto, aumentou acentuadamente, a partir de 1968.  Da mesma forma, evoluiu o número de companhias com ações registradas e negociadas nas principais Bolsas de Valores.

A queda

            Diante da gama de incentivos oferecidos pelo Governo, o mercado começou a sentir. As medidas preconizadas e postas em prática tiveram a melhor acolhida possível, modo que, ao primeiro sintoma de recuperação da economia, a reação se fez sentir com intensidade considerável. Haviam novas instituições voltadas ao mercado, os fundos mútuos de investimentos se desenvolviam rapidamente e eram bem aceitos pelo público. O mercado estava sentindo de forma bem explícita todo o apoio do Governo.
            Mediante essa facilidade, as ofertas de ações se expandiam cada vez mais rapidamente, a pressão de demanda enfraquecia. Diante da facilidade com que se vendia qualquer papel, as empresas inundaram o mercado  com novas emissões de ações que, de ínicio, eram vorazmente absorvida pelo público, mesmo que qualquer análise, regularmente criteriosa, mostrasse ser um péssimo investimento.
            Naturalmente, os especuladores mais hábeis realizaram primeiro seus ganhos e afastaram-se do mercado. Veio a explosão. Os preços haviam atingido níveis insustentáveis. Logo, a medida que os especuladores mais espertos se afastavam do mercado, retirando seus recursos, eles começaram a cair.      O mercado de ações entrou então numa fase de recessão, ainda em 1971, após um completo esvaziamento no que diz respeito aos investidores individuais.

 Etapa Difícil
Após 1971, o mercado de ações viveu os seus momentos mais difíceis. O estado depressivo se estendeu por vários anos. Pelo menos até 1976. Nessa época, o Governo adotou uma série de medidas para promover a recuperação, visando, principalmente para atrair investidores institucionais para as Bolsas de Valores, nenhuma delas, no entanto, foi capaz de reanimar efetivamente o mercado. Com isso, outros segmentos do setor financeiro expandiram-se rapidamente.

 O mercado de ações e o crescimento econômico
Embora seu desenvolvimento tenha sido tumultuado, não há dúvida de que o mercado de ações muito contribuiu para o crescimento econômico do Brasil. Certamente muitas empresas puderam enfrentar anos seguidos de endividamento apenas porque se fortaleceram antes nesse mercado, buscando recursos estáveis e a bons preços através da Bolsa de Valores.  Com isso, essas empresas fortaleceram suas bases do capital próprio, e puderam, por longo tempo, se valer do efeito de alavancamento dos débitos, viabilizando, assim, o aproveitamento de uma etapa de conjuntura econômica favorável para impulsionar seu crescimento.
O mercado versátil, no seu desenvolvimento, impulsiona um mercado amplo de ações que beneficia empresas, cujos papéis não são negociados na Bolsa de Valores. Da mesma forma, atraindo inúmeros investidores para um mercado de ações organizado, ele estimula um comportamento extremamente importante para o desenvolvimento econômico; induz as pessoas a participarem, com suas poupanças, dos riscos e dos resultados das atividades produtivas, tornando-as participantes conscientes desse desenvolvimento.
Assim, os ganhos líquidos dos investidores do mercado de ações tendem a refletir ganhos efetivos para a comunidade, em termos de maior produção de bens e serviços.

 O mercado de ações e o desenvolvimento econômico
Nos países onde o sistema financeiro mais contribui para o envolvimento econômico, o mercado de ações é forte e dinâmico, contribuindo, pela sua própria natureza e modo de funcionamento, para equilibrar s distribuição do poder econômico, já que um mercado de ações eficientes se fundamenta na disseminação dos pólos de decisão.
            Com tudo isso, o quadro que se desenhava favorecia a economia, impulsionando assim as ações de empresas.


           
           



           



A Bíblia Sagrada; de Gutemberg ao Twitter

Por Caio Augusto Rodrigues, Vulgo Sukinha




Com inúmeras e inesgotáveis traduções. a Bíblia é o livro mais vendido e também o mais traduzido para diversas plataformas.
A Bíblia é uma coleção de escritos hebraicos e cristãos que contém revelações revelações divinas. A Bíblia é obra de muitos profetas e autores inspirados, que agiram sob a influência do espírito santo ( II Ped. 1:21)
Mas com todo esse conhecimento que vem se perpetuando desde o início dos tempos é difícil encontrar alguém que já tenha lido este livro tão belo e maravilhoso por inteiro. Eu felizmente já o li, e lhes garanto que é algo fantástico, dotado de conhecimento e acontecimentos que influenciam e mudam toda a sua forma de compreender e ver o mundo que o rodeia, moldando assim a sua personalidade e caráter par algo muito melhor do que você já o era.
Com o intuito de tornar mais popular a leitura da bíblia, muitas editoras estão fazendo traduções para uma linguagem mais popular, tentando atrair assim os seus leitores e possíveis consumidores.
Antes de Gutemberg, e  da gráfica pelo mesmo, a Bíblia era um livro extremamente caro e raro, pois eram todos feitos artesanalmente (manuscritos) e poucos tinham acesso às escrituras.
Infelizmente, com o passar do tempo, a Bíblia foi sofrendo alterações, pois muitos não entendiam o que as escrituras queriam dizer, e ao invés de se ajoelharem e perguntarem a Deus, " que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto) (Tiago 1:5-6), porém,  prefiriram seguir os ditames de seu próprio conhecimento, e esqueceram que os "caminhos de Deus são diferentes de nossos caminhos", e portanto, só podemos compreender os caminhos de Deus se nós aperfeiçoarmos e nos prepararmos para nos elevar a tal caminho, e não simplesmente mudar as suas palavras para o nosso próprio entendimento.
Um britânico , Chris Juby, resolver resumir todos os capítulos da Bíblia no twitter, respeitando o limite de 140 caracteres. Fiquei feliz, mas ao mesmo tempo tenebroso, pois existem pessoas que irão ler a Bíblia pelo Twitter. Isso é interessante, mas é necessário entender que mais que simples palavras, a bíblia transmite sentimentos e ensinamentos que são difíceis de compreender com palavras, pois muitas vezes um belo  sentimento no peito é quase impossível de se transmitir por palavras.
Pois bem meus amigos, em mundo cada vez mais necessitado de Deus, não nos esquecemos que ele deixou a sua palavra, o seu caminho, a sua salvação, e que depende de cada um de nós, depende exclusivamente de nossas obras e fé, depende de nosso amor. No fim das contas tudo dependerá de nós.
Boa leitura da bíblia, sugiro aquela que foi traduzida por João Ferreira de Almeida, pois está é a mais fiel a original. Se puderem, leiam a tradução do Rei James, esta é a melhor, no entanto está disponível em inglês.
"Não negligencies a palavra de Deus que foi dado a vós para o seu próprio sustento".