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O amor
A origem do sobrenome
Até por volta do século XII, os europeus tinham o costume de dar apenas um nome para os seus descendentes. Nessa época, talvez pelo próprio isolamento da sociedade feudal, as pessoas não tinham a preocupação ou necessidade de cunharem outro nome ou sobrenome para distinguir um indivíduo dos demais. Contudo, na medida em que as sociedades cresciam, a possibilidade de conhecer pessoas com um mesmo nome poderia causar muita confusão.
Imaginem só! Como poderia repassar uma propriedade a um herdeiro sem que sua descendência fosse comprovada? Como enviar um recado ou mercadoria a alguém que tivessem duzentos outros xarás em sua vizinhança? Certamente, os sobrenomes vieram para resolver esses e outros problemas. Entretanto, não podemos achar que uma regra ou critério foi amplamente divulgado para que as pessoas adotassem os sobrenomes.
Em muitos casos, vemos que um sobrenome poderia ser originado através de questões de natureza geográfica. Nesse caso, o “João da Rocha” teve o seu nome criado pelo fato de morar em uma região cheia de pedregulhos ou morar próximo de um grande rochedo. Na medida em que o sujeito era chamado pelos outros dessa forma, o sobrenome acabava servindo para que seus herdeiros fossem distinguidos por meio dessa situação, naturalmente construída.
Outros estudiosos do assunto também acreditam que alguns sobrenomes apareceram por conta da fama de um único sujeito. Sobrenomes como “Severo”, “Franco” ou “Ligeiro” foram criados a partir da fama de alguém que fizesse jus à qualidade relacionada a esses adjetivos. De forma semelhante, outros sobrenomes foram cunhados por conta da profissão seguida por uma mesma família. “Bookman” (livreiro) e “Schumacher” (sapateiro) são sobrenomes que ilustram bem esse tipo de situação.
Quando você não tinha fama por algo ou não se distinguia por uma razão qualquer, o seu sobrenome poderia ser muito bem criado pelo simples fato de ser filho de alguém. Na Europa, esse costume se tornou bastante comum e pode ser visto alguns sobrenomes como MacAlister (“filho de Alister”), Johansson (“filho de Johan”) ou Petersen (“filho de Peter”). No caso do português, esse mesmo hábito pode ser detectado em sobrenomes como Rodrigues (“filho de Rodrigo”) ou Fernandes (“filho de Fernando”).
Hoje em dia, algumas pessoas têm o interesse de remontarem a sua arvore genealógica ou conhecer as origens da família que lhe deu sobrenome. Talvez, observando algumas características do próprio sobrenome, elas possam descobrir um pouco da história que se esconde por detrás do mesmo. Afinal de contas, o importante é saber que a ausência desses “auxiliares” nos tornaria mais um entre os demais.
Fonte: Brasil Escola
Minha Vida, Meu ser Viver
Nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar
Por Caio Augusto Rodrigues Silva, Vulgo Sukinha
Não é de se assustar no mundo em que vivemos que pais e mães não tenham muito tempo para seus filhos, já que ambos trabalham mais de oito horas por dia; e por esse motivos e outros que escolas de tempo integral estão fazendo o papel de pai e mãe (pelo menos tentam).... Isso é o primeiro grande erro da família moderna.
Muitos pais passam a sua responsabilidade de educar, dar carinho atenção para escolas ou até mesmo para "amiguinhos", mas devemos lembrar que o vizinho tem príncipios e costumes bem diferentes dos príncipios que você considera como ideal; e em muitos casos podem até entrar em conflitos.
É sabido que a educação é algo que se vem de casa mas para tal é necessário que pais e mães cumpram o seu papel de educador. Se eles não cumprem quem cumprirá? Quem será os pais dessa criança? A escola? Os amigos? Os vizinhos?
Os pais e mães modernos, com o intuito de sempre estar "fortalecendo" a família, se dispõe a trabalhar por horas com o simples própósito de obter ganhos financeiros, enquanto que o seu bem mais precioso está sob o olhar de outras pessoas, cuja reputação em muitos casos é desconhecida, enfim... o que realmente importa é que o seu filho não está sob a sua proteção e cuidados. E o propósito, que inicialmente era de fortalecer o lar, acaba se tornando um tormento quando os pais veem que a confiança e o respeito de seus filhos não foram adquiridos justamente pelo fato de os filhos não verem eles como suas figuras paternas e maternas.
"Nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar" David O. McCay
.......O Sol ou a Lua?
Todos sabemos que o Sol está muito mais distante da Terra que a Lua. No entanto, se pedirmos a qualquer pessoa uma explicação desse fato, é pouco provável que ela saiba dar. O mais certo é que sua primeira reação seja a de dizer: ” bem, eu aprendi assim, foi assim que me ensinaram”. Realmente, temos conhecimento de muitos fatos científicos apenas porque eles nos foram ” ensinados”, porque fomos, de certo modo, ” indoutrinados”. Aliás, isso é verdade a maior parte de tudo que aprendemos, mesmo porque não há como verificar a veracidade de todo o conhecimento que adquirimos. Mas é claro que estudantes devem receber explicações convincentes de tudo o que pode ser razoavelmente explicado. E o fato astronômico que mencionamos aqui não é apenas um fenômeno fácil de explicar, mas de explicação simples e muito interessante, razões pelas quais não podem faltar no bom ensino.
Há várias razões que evidenciam o fato de que o Sol está mais distante da Terra que a Lua, uma delas proveniente da observação do ciclo lunar. Todo mês a Lua passa por quatro fases; começando com lua cheia, ela entra em quarto minguante, passa a lua nova, depois quarto crescente, voltando finalmente a lua cheia. Ora, tendo em conta que a luminosidade lunar é reflexo da luz solar, a observaçao do ciclo lunar, principalmente a passagem por lua nova, há de deixar claro que o Sol tem de estar mais longe de nós que a Lua. Outro modo de constatar o mesmo fato consiste em examinar a hipótese contrária, vale dizer, considerar a órbita da Lua além da órbita solar. Isso faria o observador terrestre ver a Lua sempre iluminada, mesmo que parcialmente, sem que pudesse haver lua nova. Uma teceira evidência de que o Sol está mais longe da Terra do que a Lua é a ocorrência de eclipse do Sol, o que acontece porque a Lua passa entre o Sol e a Terra.
E agora perguntamos: quão mais distante da Terra está o Sol do que a Lua?
Biomimetismo- O homem copia a natureza
O Biomimetismo é a tentativa que os cientistas fazem para replicar artificialmente aquilo que a natureza levou milhões de anos desenvolvendo e aprimorando.
A idéia é muito boa. Afinal, a energia é armazenada quimicamente pelas plantas com uma eficiência de quase 100%. Nosso cérebro supera em funcionalidade qualquer supercomputador, atual ou projetado; os músculos são motores mais eficientes do que qualquer mecanismo construído pelo homem. E os exemplos seguem quase ao infinito.
Moldes biológicos
O problema é que não é fácil reproduzir estruturas naturais. As técnicas atuais não produzem réplicas de alta-fidelidade e os métodos físicos e químicos utilizados acabam destruindo os moldes biológicos porque eles só funcionam em temperaturas muito elevadas e geralmente sob a ação de produtos químicos agressivos.
Agora, um grupo de pesquisadores da Espanha e dos Estados Unidos acredita ter encontrado um método melhor para construir biomoldes e copiar as estruturas nanoscópicas de animais e plantas.
A técnica, batizada de CEFR (Conformal-Evaporated-Film-by-Rotation), mostrou-se tão eficiente que os pesquisadores conseguiram copiar a estrutura interna do olho de uma mosca-da-fruta e da asa de uma borboleta.
Replicação dos biomoldes
O procedimento consiste em girar velozmente o biomolde durante o processo de deposição por evaporação, sendo que o biomolde fica posicionado obliquamente em relação ao bocal de aplicação. A seguir o molde original é removido do novo material biomimético por meio de um processo a plasma.
Além de permitir a fabricação seqüencial e rápida de inúmeras cópias do material biológico que se está tentando reproduzir, a técnica pode ser utilizada em materiais isolantes, metais, semicondutores, semimetais, polímeros e até em materiais orgânicos.
Aplicações tecnológicas do biomimetismo
Os pesquisadores listam uma série enorme de aplicações para sua nova técnica, entre elas a fabricação de semicondutores de imagens, células solares e diversos tipos de sensores ambientais. "Atualmente nós estamos procurando aplicações para nossa técnica na geração de réplicas com aplicações potenciais em sensores químicos, biossensores, sensores de pressão e LEDs para uso em telas de notebooks e telefones celulares, oferecendo uma melhor qualidade angular," afirmam eles.
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Licença
A obra Marcha para Oeste de Evandro F. Ledema e Caio Augusto Rodrigues Silva foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.
Com base na obra disponível em marchaparaoeste.blogspot.com.