Melancolia - Cães de Guerra


Por Evandro Ledema

Todas as vezes que eu termino de ler um bom livro vem aquele sentimento de abatimento, principalmente se o final for surpreendente. Hoje terminei Cães de Gerra, de Frederick Forsyth, um livro que apesar do nome ele não trata de ação, mas de tensão politica e das guerrilhas na África. O fim do livro para mim foi surpreendente, Até chegar na página da ação eu nem podia imaginar que o personagem principal era tão, mas tão interessante, durante o livro todo você acaba se aproximando dele e quando chega no fim você é um de seus comparsas, de tão atraente que a mente do personagem se torna.

Melancolia, misantropia, são umas da poucas palavras que podem definir essa obra prima de Forsyth, poucos livros me deixaram tão abatido, um deles foi a menina de roubava livros, mas nesse livro você sabe o que vai acontecer ou pelo menos tem ideia, ao contrario de Cães de Guerra que me pegou desprevenido.

Fica a dica do espetacular livro e de algumas de suas obras:

  • O dia do Chacal
  • O dossiê Odessa
  • Cães de Guerra

Cães de Guerra o terceiro livro escrito por Frederick Forsyth, teve como origem as observações in loco sobre a guerra de Biafra, de 1967, um episodio decisivo na vida do autor. Encarregado de uma série de reportagens pela BBC de Londres, onde trabalhava, não aceitou as orientações recebidas, entrou em conflito com seus chefes e perdeu o emprego. Foi quando decidiu tentar a sorte como romancista. Os amigos procuraram dissuadi-lo da ideia alegando que ganharia muito pouco. Forsyth, já milionário, recorda: "Eram bons conselhos, mas nunca tomei conhecimento dos bons conselhos que me deram pela vida a fora".

Frederick Forsyth é inglês de Ashford, Kent, onde nasceu em agosto de 1938. Alistou-se na Real Força Aérea aos dezessete anos e foi, por algum tempo, o piloto mais jovem da aviação inglesa. Voltou-se, então, para o jornalismo e, depois dos primeiros passos na profissão, segui para Paris como correspondente da agencia de noticias Reuters.

Essa experiencia forneceu-lhe o material para o romancista incubado que havia em seu intimo. Foram anos que lhe abarrotaram a mente com personagens, incidentes e detalhes técnicos, todos devidamente transportados para suas obras.    

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