A viajada Mecânica Quântica

 Por Caio Rodrigues Sukinha

 Alguma vez já passou pela sua cabeça poder estar em dois lugares ao mesmo tempo, ou simplesmente poder compreender profundamente todos os episódios de "Star Treak" ou até mesmo as piadinhas infames de "the big bang theory". Pois bem, muitos desses conceitos estão ligados a teoria da Mecânica quântica, que é considerada pelos próprios cientistas como estranha, e "viajada" mas viajada mesma na maionese............

Enfim.....é algo que fascina pela viajem sem nexo( lembre-se que nada na vida é feito ou estudado de maneira aleatória, tudo tem um propósito) e pouco lógica no mundo microscópico.

Então vamos lá, chega de ser  alienado  pelas TVs brasileiras cuja maior preocupação é a pseudo cultura das bundas, fofocas violências e big brothers e fazendas da vida. Sendo sucinto, querem nós imbecilizar. Às vezes, parece que conseguem.

Vejam este vídeo, de uma série total de 5 de um especial do discovery channel.


O canalha

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O canalha é a base da nacionalidade. Ele é a pasta  essencial de tudo que rola na política. Ele faz a história paralítica do Brasil , ele tem a grandeza da vista curta, o encanto dos interesses mesquinhos, a sabedoria das toupeiras, dos porcos e dos roedores.

 Como todo governo, Lula precisou de alianças, mas , com a ética "revolucionária " do PT, exagerou na dose. Assim nasceu o recente canalha de fronte alta , o canalha aliado, homenageado como homem "incomum".

Antes os canalhas se escondiam pelos cantos...Hoje, desfilam orgulhosos nos congressos e ministérios.

Assim, Lula nos ensinou muito sobre o Brasil. Ele fez surgir um esplendoroso universo de fatos, de gastos , de caros, nos últimos anos. Que riqueza para a nossa consciência política! Que prodigiosa fartura de novidades sórdidas, tão fecunda quanto as belezas de nossas matas, varzeas e flores.. Toda semana temos um novo escândalo...Tivemos , claro, a superprodução do mensalão , depois o show de meias e cuecas em Brasília, temos agora os 10 picaretas do Paraná, sem contar os impunes e os esquecidos...Meu Deus, são tantos...sanguessugas .vampiros, aloprados, tantos...

Agora, já conhecemos a secular engrenagem latrinária que funciona embaixo dos esgotos, dos encanamentos, das ilusões de cientistas políticos , já vemos os intestinos da política, os súbitos aumento de patrimônio, as declarações de rendas dos corruptos, os carrões, os iates, as piscinas em forma de $, as surubas lobistas nos Lago Sul , já vemos as suas caras de furões, de cangurus, de tamanduás, vemos a sujidade, a porquidão, a esterqueira, viajando diante dos olhos nacionais. Ouvimos os clamores de "calúnias, injúrias, e difamações", as indenizações pretendidas, e a euforia guerreira de advogados chicaneiros, as promessas a jesus para proteger os salteadores, vemos as mandigas, os despachos, as galinhas mortas nas encruzilhadas, vemos os desesperos das esposas traídas, corneadas e gestantes, denunciando, por vingança, os maridos ladrões, vemos as relações sexuais rareando em Brasília e a súbita angústia  nos bares políticos , o uísque caindo mal, as barrigas murmurantes, as diarréias , as prisões de ventre, as flatulências fétidas, os vômitos de medo da polícia, tudo compondo o grande painel barroco da suja politicagem.

A "canalhogia" é uma ciência nova. Sem estudá-la não se entende o Brasil de hoje. Ela não é desvio: é a  norma. O canalha tem  400 anos: avô ladrão, bisavô negreiro e tataravô degradado.

O canalha criou o sistema brasileiro que, em troca, recria-o persistentemente: suas jogadas, seus meneios foram construindo um emaranhado de instituições que dependem da mentira. Quando o Jefferson e o Durval Barbosa abriram a boca foi um choque de realidade. Quando a verdade aparece sempre há uma catástrofe. Aí, jorra um show de mentiras ofendidas, um chorrilho de "nãos" e de "negos" : "Minha honra", "aleivosias contra mim", "Deus é testemunha..." ladrões sob o manto do candor, da pudicícica. A mentira é necessária para manter as instituições funcionando.

Estamos cercados de "pichelingues" por todos os lados - ( resolvi usar sinônimos de "canalha" para não repetir o grasnar desta feia palavra). Onde bate uma CPI, lá estão os quadrilheiros nos contemplando do fundo de arquivos , de dentro de cumbucas, se reproduzindo como bactérias.

Há um orgulho perverso no cara de pau, no "mofatrão". . No imaginário brasileiro  colonial, ele tem algo de aventureiro heróico. O larápio conhece o delicioso "frisson" saber-se olhado nos restaurantes e bordéis. Homens e mulheres veem-no com gula: " Olha, lá vai o maravilhoso vigarista sem vergonha!..."- sussurram fascinados e fascinadas por seu cinismo sorridente.

O esbulhador não se culpa; sempre tem uma razão que o absolve e justifica: uma velha vingança, um antigo castigo, uma humilhação infantil. O "chupa-sangue"  tem o orgulho de suportar a culpa, anestesiá-la - suprema inveja dos neuróticos. Ele pode roubar verbas de cancerosos e chegar em casa feliz, ao ver os filhos assistindo desenho na TV. Muitos são bons pais - pensam no futuro da família.

Gatunos e bifadores fascinam também executivos honestos porque, por mais que eles se esforcem, competentes , dedicados, sempre estarão carentes de um patrão ingrato. O trambiqueiro, não: ele pega e come, ele não espera recompensas, só ele se premia. Ele tem o infinito prazer do plano de ataque, o orgasmo na falcatrua, a delícia adrenalina na apropriação indébita.

O canalha não é o malandro - não confundir. O malandro é romântico, boa praça, o canalha é minimalista , seco. O malandro tem bom coração. O  canalha não sofre.  O canalha tem infarte; o honesto tem úlcera.

Exterminá-los é impossível. Os sacripantas, os velhacos, renascerão com outros nomes, inventando novas formas de roubar o país. Os "marraxos" são infinitos; temos de destruir suas covas e currais. Enquanto houver 20 mil cargos de confiança no país, haverá rapinantes e embusteiros; enquanto houver estatais controladas por sindicatos, fundo de pensões exposto ao roubo, haverá alfaneques e flibusteiros, enquanto houver subsídios a fundo perdido tipo Sudan ou Sudene, haverá chupistas.

E, por ironia, os ladravazes são nosso perigo e esperança. Os pelego-bolchevistas que lutam para ficar no poder, os consideram meros degraus para a "revolução", um mal necessário para basear o retrocesso estatizante , o "chavismo cordial" que querem trazer por aí. Um perigo.

Por outro lado, é tanta a sordidez dos aliados da base, que sua "malemolência" malandra vai minar  qualquer tentativa de controle excessivo de "comissários so povo" sobre a sociedade , nesse subperonismo que querem criar se chegarem ao poder de novo. A que ponto chegamos:  os canalhas são uma ridícula esperança esperança democrática.


                           Arnaldo Jabour

 

O que você escreveria no seu Epitáfio?!


Sempre que ouço a música "Epitáfio" dos Titãs, fico pensando: O que eu deveria estar fazendo na minha vida e ainda não fiz? ou, o que estou fazendo que não deveria fazer?

Essa é uma pergunta que não é muito fácil de responder. Afinal de contas, para respondê-la, temos que ter plena consciência da nossa vida, de todas as engrenagens que a fazem se movimentar, e então, identificar aquilo que a está impedindo de ser plena.

É um exercício constante de auto-conhecimento, de amar a próprio vida e preservá-la da melhor maneira possível. Por incrível que pareça, muitas vezes estamos tão condicionados e confortáveis com nossa vidinha de sempre, que não conseguimos mudar.

Pode ser uma fraqueza de caráter, um vício que afeta nossa saúde, falta de solidariedade, falta de envolvimento com os outros, acomodação. A letra da música merece ser pensada com calma e abertura de mente. O autor escreveu o que ele deveria ter feito mais e o que deveria ter feito menos. Cabe a cada um de nós, fazer nossa lista daquilo que nos impede de ser pessoas melhores e felizes.

Por que frases de efeitos postas em epitáfio como esse da música, não fazem mais nenhuma mudança a quem são dirigidas.

Tecnologia x Inteligência

Física Forense


A física aplicada as pesquisas forenses é o segmento da física que tem como principal objetivo observar e analisar os fenômenos físicos naturais, cuja interpretação é de interesse do poder judiciário. É tarefa de um físico forense, dentre outras, a análise de acidentes de trânsito, determinação do tipo de veículo a que possam pertencer fragmentos como pedaços de lanternas e para-choques encontrados nos locais da colisão, determinar a trajetória de projéteis, a distância em que foi efetuado o disparo, os orifícios de entrada e saída desses projéteis, bem como materializar as possíveis posições da vítima no momento do crime.

O famoso físico Werner Heisenberg, quando jovem, escreveu em uma de suas cartas que as teorias físicas tinham que se limitar a descrever o que vemos. Como resposta, seu correspondente Albert Einstein escreveu que, pelo contrário, são as teorias que nos dizem o que podemos ver. Em resumo, esta resposta descreve a função básica de um físico forense, pois para um pesquisador forense, uma análise minuciosa da cena do crime vale mais que várias testemunhas. Além disso, os mínimos detalhes, por mais que pareçam irrelevantes e grotescos, passando despercebidos para os leigos, são na maioria das vezes, o elo de ligação entre a teoria e o ocorrido, sendo de extrema importância na solução da maior parte dos casos.

Talvez a primeira pessoa a utilizar a física a serviço da lei foi Arquimedes, ao estudar o caso da coroa do rei Heron II de Siracusa. Entretanto, naquela época Arquimedes não dispunha da maioria de teorias físicas conhecidas hoje. Para verificar então se a coroa do rei era constituída de ouro puro, ou ,se havia sido adulterada pelo ourives como suspeitava o rei Arquimedes teve que descobrir primeiramente um princípio físico que ajudasse a solucionar o problema. Tal princípio é hoje conhecido como “Princípio de Arquimedes”. Dentre as várias tarefas executadas pelo físico forense hoje, a análise de acidentes de trânsito é a que mais se destaca, por infelizmente ter-se tornado algo corriqueiro, além de envolver vários fenômenos físicos. Estes podem ser compreendidos como parte da dinâmica de corpos rígidos.

Além da utilização das Leis de Newton e da lei de Variação da energia Cinética, em acidentes de trânsito destaca-se o princípio da Conservação da Quantidade de Movimento, pelo qual é possível calcular com boa aproximação a velocidade de um carro na colisão.

A força resultante, em uma freada, é igual ao módulo do produto do coeficiente de atrito pelo peso do veículo F = μmg, ou seja, é a força exercida pela pista sobre o carro. Aplicando a segunda Lei de Newton (F = ma) chega-se a expressão da desaceleração de um veículo, a = μg. Percebe-se que não há dependência da massa do carro em questão. Este resultado nos diz que um fusca e um caminhão freiam em distâncias iguais se vierem com a mesma velocidade.

Um carro ao frear está sujeito a aplicação de uma força de atrito ao nível do centro de massa. Como resultado, a frente do carro tende a baixar, levantando a traseira, o que afeta a distribuição de peso entre os eixos. Portanto, o carro permanece deste modo até atingir o repouso, quando endireita-se do seu cabeceio, executando uma rotação em torno de seu centro de massa. Os sinais deixados por uma freada são de fundamental importância para a reconstituição do acidente. Por serem duráveis, essas marcas dão conta dos estados intermediários ocorridos nesse processo. Durante uma freada, o carro desenha na pista as marcas dos pneus através de um processo que utiliza muita energia. O conhecimento desse processo permite designar tempos a cada ponto da trajetória. Medindo a distância (L) dessas marcas e sabendo que a energia cinética do carro vai diminuindo ao longo da trajetória, sabe-se que ao percorrer a trajetória L, o carro atinge uma velocidade final VF.

Usando o teorema da energia na sua forma integral:

½m{(VI)² – (VF)²} = ∫ F dx

onde F = μmg

Assim: ½m{(VI)² – (VF)²} = ∫ μmg dx

½m{(VI)² – (VF)²}= μmgx onde x eqüivale a distancia L.

Logo: (VI)² – (VF)² = 2μgL

Igualando a velocidade do carro a zero no momento da colisão ( VF = 0), encontra-se o valor aproximado da velocidade em que o carro estava antes de o motorista acionar os freios. Porém, na maioria dos acidentes, os carros não param logo ao colidirem. Por esta razão, o valor encontrado é uma aproximação do valor exato do carro.

Instinto x Inteligência


Há tempos eu quero escrever sobre este assunto, mas me faltou inspiração. Vamos ver se sai alguma coisa interessante...

Primeiro precisamos definir as coisas.

Instinto: Impulso espontâneo independente de reflexão. Tendência, aptidão inata.
Inteligência: Conjunto de todas as faculdades intelectuais (memória, imaginação, juízo, raciocínio, abstração e concepção).

Se você não conseguiu ver nenhuma relação entre as duas palavras, pode me dar a mão para formarmos uma grande corrente dos que também não viram... rsrsrs.

Mas estas duas palavras possuem algo em comum e que a definição pura não mostra. Juro que vou tentar ser a mais sucinta possível (e claro ao mesmo tempo).

O instinto é a inteligência animal. É a inteligência que os animais possuem para fazer algo coerente e pertinente à circunstância do momento. Podemos dizer que o instinto é o ensaio da inteligência, pois só se apresenta se corretamente estimulado. Exemplos? Vários (muitos). Pise no rabo de um cachorro e seu instinto o fará lhe atacar. Agiu por instinto ao ser atacado.

A inteligência consiste no domínio do instinto. A mesma inteligência nos recomenda não reagir a um assalto (por exemplo) pois o risco de morte é alto, embora estejamos tremendo de raiva por dentro e numa vontade imensa de dominar o assaltante (dominar foi uma palavra boazinha para expressar a nossa real vontade num momento destes). É óbvio que a inteligência é muito mais do que isto que eu escrevi, mas para o propósito da comparação com o instinto o que eu escrevi é o básico e necessário.

Já que definimos bem uma coisa e outra é hora de refletirmos um pouquinho.

Quando devemos usar o instinto e quando devemos usar a inteligência?

Minha mãe diz uma frase que eu considero apropriada (e que nunca me esqueço): Se atacarmos um animal ele revida o ataque. Deus nos deu inteligência para agirmos diferente!

Não estou dizendo aqui que o instinto é totalmente ruim. Ainda dependemos dele em muitas situações. Um dos mais importantes instintos que temos é o de conservação. Usando o instinto de conservação nos mantemos longe dos perigos. Comumente o chamamos de medo! Mas quando algo nos parece estranho ou amedrontador este instinto se encarrega de nos colocar longe daquilo que classificamos como perigo. É útil, pois se não o tivéssemos com certeza nos arriscaríamos muito e desnecessariamente. Deixaríamos de tomar precauções.

O paralelo que quero traçar aqui (que é o verdadeiro objetivo deste texto) é propor uma identificação clara de quando usamos o instinto quando (na verdade) caberia usar a inteligência (ou razão).

Se alguém nos ofende imediatamente devolvemos a ofensa. Assemelhamos, desta forma, ao animal que reage negativamente ao ataque.

É interessante tentar mapear onde agimos por puro instinto, com a velha desculpa: Fiz sem pensar!

Usamos nossa Inteligência?!



Todo mundo pensa, fala, age, se move e faz diversas coisas durante sua vida. O que faz com que o corpo humano se mova? A inteligência. Dentre o que algumas pessoas pensam sobre ela, eu destaquei o que o psicanalista Sigmund Freud disse sobre essa habilidade. Ser inteligente para uns é ter feito um monte de curso. Para outros, é saber sobre muitos assuntos diferentes. Ou ainda tem um grupo que acha que é ler muitos livros. Só que de que adianta isso, se esse conhecimento não for colocado em prática?

E ainda mais, de que serve saber muito se a pessoa não consegue administrar seus próprios problemas? É por isso que Freud diz que:
“ A inteligência é a capacidade de resolução da situação problemática”
Sigmund Freud

A frase desse psicanalista, inicialmente, me levou à reflexão sobre o que realmente é importante. Ele, então, mostra que a prática vale mais que a teoria. Isto é, que ser inteligente não é saber muito, mas aplicar aquilo que se sabe. De uma forma simples, ele diz o quanto a inteligência é bastante funcional.

Isso me levou à conclusão de que sou leiga. Procuro saber muito, porém uso pouco meus conhecimentos. Mas me dá a certeza de que tenho que agir mais.
Uma pessoa não pode se dizer sábia se, no primeiro momento de dificuldade, se desespera. Esse tipo de gente está sempre caindo e não consegue se levantar. Para elas, essas podem ser palavras de ordem, uma forma indireta de dizer: “Seja inteligente! Preste atenção no que te cerca e saiba resolver seus problemas”, ainda que seja com a inteligência de pedir ajuda a alguém.

O que é verdade, já que os maiores pensadores, filósofos e sábios da história foram os que reconheceram sua fragilidade, viram que nada eram e que precisavam uns dos outros.

Tantas Questões


Por Josânia Marinho

O que fazer quando diversas perguntas tomam conta de nossos pensamentos, mas não conseguimos achar as respostas?

Dizem que tudo na vida passa. Tenho certeza disso.
Já vivi momentos extremamente difíceis e consegui superar cada um deles.
Muitos deixaram sequelas, e acredito que algumas delas foram cruciais para tornar-me a pessoa que sou hoje.
Mesmo sabendo que isso foi importante, algumas feridas, cicatrizadas, deixaram suas marcar que dói sempre que algo ruim acontece.
Ao longo dos dias, meses, anos... vamos passando por mais e mais problemas... Vamos resolvendo e segue-se o ciclo natural da vida.
Mas me pergunto, porque tudo isso acontece?
Se vai passar, porque precisamos sofrer?
Conseguimos rir de filmes, mas não sabemos lidar com nossas incertezas.
Como é complicado toda essa questão comportamental que temos que enfrentar para crescer.
Quanto mais velhos nos tornamos, mais erros bestas cometemos.
Porque a maturidade não anda junto com a idade?
Queria deixar de querer as mesmas coisas que já me fizeram mau.
Mas, se um dia eu parar de sonhar, acho que também não haverá mais sentido continuar.
E, se realmente existe um plano maior em nossa vida, não quero deixar de saber qual será o meu.
Acho que todas os meus questionamentos, embora me façam quebrar a cabeça, também servem para me dar forças e nunca desistir de tentar. Mesmo que isso me traga dor.
Quero saber qual será o desfecho de minha própria história, mesmo que isso me custe lágrimas.
Não posso parar agora.
Mesmo não tendo tudo que quero, amo tudo que eu tenho!

Melancolia - Cães de Guerra


Por Evandro Ledema

Todas as vezes que eu termino de ler um bom livro vem aquele sentimento de abatimento, principalmente se o final for surpreendente. Hoje terminei Cães de Gerra, de Frederick Forsyth, um livro que apesar do nome ele não trata de ação, mas de tensão politica e das guerrilhas na África. O fim do livro para mim foi surpreendente, Até chegar na página da ação eu nem podia imaginar que o personagem principal era tão, mas tão interessante, durante o livro todo você acaba se aproximando dele e quando chega no fim você é um de seus comparsas, de tão atraente que a mente do personagem se torna.

Melancolia, misantropia, são umas da poucas palavras que podem definir essa obra prima de Forsyth, poucos livros me deixaram tão abatido, um deles foi a menina de roubava livros, mas nesse livro você sabe o que vai acontecer ou pelo menos tem ideia, ao contrario de Cães de Guerra que me pegou desprevenido.

Fica a dica do espetacular livro e de algumas de suas obras:

  • O dia do Chacal
  • O dossiê Odessa
  • Cães de Guerra

Cães de Guerra o terceiro livro escrito por Frederick Forsyth, teve como origem as observações in loco sobre a guerra de Biafra, de 1967, um episodio decisivo na vida do autor. Encarregado de uma série de reportagens pela BBC de Londres, onde trabalhava, não aceitou as orientações recebidas, entrou em conflito com seus chefes e perdeu o emprego. Foi quando decidiu tentar a sorte como romancista. Os amigos procuraram dissuadi-lo da ideia alegando que ganharia muito pouco. Forsyth, já milionário, recorda: "Eram bons conselhos, mas nunca tomei conhecimento dos bons conselhos que me deram pela vida a fora".

Frederick Forsyth é inglês de Ashford, Kent, onde nasceu em agosto de 1938. Alistou-se na Real Força Aérea aos dezessete anos e foi, por algum tempo, o piloto mais jovem da aviação inglesa. Voltou-se, então, para o jornalismo e, depois dos primeiros passos na profissão, segui para Paris como correspondente da agencia de noticias Reuters.

Essa experiencia forneceu-lhe o material para o romancista incubado que havia em seu intimo. Foram anos que lhe abarrotaram a mente com personagens, incidentes e detalhes técnicos, todos devidamente transportados para suas obras.    

"Como vejo o mundo" Albert Einstein


Einstein trata dos problemas fundamentais do ser humano - nos campos social, político, econômico e cultural - e torna clara sua posição diante deles: a de um sábio radicalmente consciente de que, sem a liberdade de ser e agir, o homem, por mais que conheça e possua, não é nada.


Ele sonhava com um mundo mais acessível a todos e não acreditava na liberdade, acreditava que estavam condicionados a pressões externas ou a crenças internas. O sentido da vida é viver, como julgar o homem, através do grau que ele se libertou do EU. Riquezas, o dinheiro só tem valor se for usado para o bem da humanidade e quem tem este dom são pessoas excepcionais com idéias generosas, fora disto o dinheiro polui tudo e degrada a pessoa humana, educação em um pensamento livre, devemos ensinar os homens não só uma especialidade, pois estaríamos transformando-o em um cão ensinado, devemos ensinar o senso prático do que vale a pena, daquilo que é belo e moralmente correto. A paz deve ser preconizada entre as nações, mas isto não acontece devido os avanços tecnológicos, paz agora significa sobrevivência, Einsten dizia que o homem jamais barraria a ciência, pois, esta sempre encontra caminho, idéias e descobertas se impõem para um progresso harmonioso, até que interesses políticos interfiram nesta harmonia, esta ação causa um desastre.


Ele acreditava que a descoberta da bomba atômica não era mais importante que a descoberta do fósforo, o perigo esta em acionar, por isso acreditava nas pessoas no sentido de barrar esta ação a qualquer custo, Einsten condenava a Alemanha, por não ter liberdade política, tolerância e igualdade, isto o levou a mudar de país foi para América. A concepção Judaica:Direito a vida para todas as criaturas, para ele a torá e o Talamude, representam o testemunho mais importante da ideologia Judaica nos tempos antigos de sua história.

Acreditava que as pesquisas passava por momentos distintos e prolongados: Intuição, cegueira, exaltação e febre, culminando mais tarde com a alegria da descoberta.


Recomendo este livro, para todos que desejam ter uma visão mais critica sobre nossa sociedade!Einstein expressa sua opinião de forma fantástica... Comenta minuciosamente sobre suas teorias cientificas. É um livro que vale a pena ler e reler!


Alter Bridge



Por Evandro Ledema

É o tipo de banda que eu gosto de escutar, um vocalista com uma voz quase estridente com uma guitarra razoável, uma ótima banda, comparável ao que ? não se pode comparar bandas que tem diferentes visões por exemplo: Nickelback e System of a down que por acaso são duas bandas que costumo ouvir, a primeira mais melosa e romântica, a segunda uma banda de protesto.

Gosto de quase todo tipo de musica que tenha solos bem trabalhados ou letras que me agradem, desde Guns n' Roses a Slipknot, contanto que os membros da banda não sejam uma trupe de garotinhos que mal saíram das fraldas - não digo em relação a idade, mas a mentalidade - e tomam atitudes de serem acéfalos.

Então após expor a minha opinião de que mesmo alguém que escuta musica clássica pode gostar de rock/metal/afins,  digo que meu gosto para bandas mudou, muito anos atrás eu não teria dado ouvidos a Guilt Machine, Alice in Chains, e teria continuado a ouvir só Linkin Park, que vamos falar sério já enjoou.

Alter Bridge não é uma banda revolucionaria nem a minha preferida, mas o é de muita gente, trás o  que eu defino como rock, isso mesmo, para mim não existe esses vários estilos que a mídia nos propõe e ela mesma se confunde ao explicar, na minha mente só existem quatro estilos: Rock, Pop, Instrumental e ANG(Aquelas que eu Não Gosto). Alter Bridge se encaixa em rock e como eu gosto de quase todo rock para mim está de bom tamanho, eles trazem uma música romântica e ousada; lembrando Creed, que já foi uma das minhas favoritas e originou eles, mas os gostos mudam e as raízes não são iguais aos galhos.

Obs: eles mandam bem no vocal e na guitarra, eu descobri eles por acaso pesquisando no you tube a uns 10 meses,pesquisava sobre halo, o jogo.

vídeo de uma das minhas favoritas:

Senhor do Anéis - versão extendida

imagem ilustrativa

Por Evandro Berserker

Isso mesmo hoje terminei de assistir as 12 horas, doze, isso que você leu são doze horas de filme, um pouco mais talvez, é claro contando os créditos. Fiquei muito satisfeito com o filme, apesar de não ter assistido antes eu não me arrependo, por que hoje eu tenho uma visão mais profunda da obra de Tolkien. É claro que eu já havia assistido inúmeras vezes a versão para cinema do senhor dos anéis e tinha gostado, mas se eu achava que poderia ser melhor estava certo, todo fã que achava que a serie poderia ter sido melhor está ai o presente 12 horas do filme que abalou o coração dos nerds.

Ninguém iria aguentar 4 horas por filme no cinema, alem dos fãs, ficar sentado assistindo a trama que se passa na terra média, mas como não poderiam de deixar ganhar dinheiro e presentear os aficionados foi lançada a muito tempo a versão que estou a falar. sem duvida é muito melhor e mais completa, mas não desmerece cada óscar ganho com as 3 películas. A versão extendida é uma fase bônus para aqueles que tanto lutaram para entender a terra média.

Ainda me emociono muito na ultima cena quando Bilbo e Frodo estão indo para as terras imortais, no extremo-oeste, e se despedem dos outros três pequenos heróis, nesse momento quase desabo, minha garganta fica seca e meus olhos lacrimejam, não é só pela emoção do desfecho, mas pela jornada inteira, por tudo que eles passaram e agora é chegada a hora de se separarem e viverem suas vidas, terem outras aventuras e contarem suas histórias. Eu não costumo ligar para nada que acontece nos filmes e muito menos se eu já os assisti várias vezes, mas o senhor do anéis como um todo está no topo da minha memoria, junto com o primeiro matrix e star wars, numa coisa as adaptações de Tolkiem foram melhor nenhum filme decepcionou . 

O poder das escolhas!


As escolhas que nós fazemos determinam as portas que se abrem ou se fecham, se nossos caminhos serão menos ou mais tortuosos. Como saberemos qual a escolha é a certa? Na maioria das vezes, não saberemos. Mas teremos, com certeza, a oportunidade de mudar esta escolha, se quisermos.


By Pedro Bial:


"A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: 'Nós somos a soma das nossas decisões.'

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar “minha vida”.

Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços…

Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua…!"


Quando li essa citação de Pedro Bial, ponderei bastante sobre o assunto...

Conclui que as minhas escolhas serviram para a minha vida. Cada um tem a sua realidade e cada decisão reflete uma reação diferente. Resta a você analisar e interpretar as conseqüências de suas escolhas e saber tirar o melhor da sua vida sempre.

Nem tudo é o que parece


Por Caio Rodrigues Sukinha, à minha linda amiga Yasmim

O mundo verdadeiramente é uma caixinha repleta de surpresas....

Nem tudo é o que parece, na verdade, nada no do que se fez, do que foi feito ou do que se fará é aleatório, e isto foi confirmado.

Acredito que a maioria de nós admira a beleza das maquiagens egípicias, que diga-se de passagem, é perfeita.

Pois bem, como nada na vida é pura sorte. vamos partir da priori de que os egípicios deram uma disgramenta de uma sorte( em outras palavras, eram inteligentes o suficiente para aproveitar a natureza ao seu redor), refiro-me as suas lindas e chamativas maquiagens que não tinham somente a finalidade de embelezar as faces DAS EGIPÍCIAS (vamos desconsiderar os homens).


Mas espere um pouco , em que momento eles tiveram a tão "disgramenta sorte" , pois bem, lá vamos nós, estudos realizados pelos meus colegas químicos( é bom ressaltar que a química para a física são somente dois capítulos, brincadeirinha) comprovam que por trás do fato da beleza, as maquiagens egípicias tinham muito mais a oferecer, resumindo não eram somente um corpinho bonito.

As maquiagens egípicias além de embelezar também atuava com um antibiótico na proteção contra infecções na pele. Uma análise dos pós cosméticos usados pelos antigos egípcios revelou um nível inesperado de sofisticação na química praticada por eles. Já se sabia que usavam tecnologia baseada em fogo para produzir os pigmentos azuis, mesmo anteriormente a 2500 a.C. Mas análises dos pós cosméticos negros, verdes e brancos demonstraram o alto nível das práticas químicas daquela época. Os Grandes Amigos Químicos identificaram nos pós vários ingredientes orgânicos e minerais. Dois dos ingredientes minerais, a galena e a cerusite, ocorrem normalmente na natureza e eram triturados. A surpresa, porém, veio da laurionita e da fosgenita, compostos que raramente ocorrem na natureza. Eles são achados quando artefatos de chumbo são atacados pela ação da água do mar.

Resumindo , os egípicios eram gênios.

AHHH, quase me esqueço, naquela época não existia chuveiro, portanto as águas utilizadas no banho eram do rio Nilo, portanto havia a possibilidade de haver alguma contaminação , já que não existia a Digníssima SANECAP ou mesmo o DAE.


Divisão do trabalho - parte 3 - Émile Durkheim


Por Evandro F. Ledema

Émile Durkheim,ao contrario de Marx, demonstrava que a especialização do trabalho trouxe uma forma superior de solidariedade, e não conflito. Pelas ideias de Émile existem duas formas de solidariedade: a mecânica e a orgânica.


A solidariedade mecânica, mais comumente nas sociedades menos complexas, na qual o individuo sabe fazer quase todas as coisas de que necessita para viver. Nesse tipo de sociedade o que une as pessoas não é por que uma depende da outra, mas o que une essas pessoas é aceitação de um conjunto de crenças, tradições e costumes comuns.

Já a solidariedade orgânica é nascida pela diversidade das funções de cada um, e não da identidade nas crenças e ações. O une os indivíduos nesse tipo de sociedade é a interdependência das funções sociais, ou seja, a necessidade que uma pessoa tem da outra, em virtude da divisão social do trabalho existente em tal sociedade.

Na sociedade moderna a coesão social é dada pela crescente especialização do trabalho, por exemplo: hoje tomamos ônibus que tem motorista e cobrador, compramos diferentes itens de necessidades básicas que são produzidos, embalados, transportados  e comercializados por diferentes tipos de trabalhadores, precisamos tanto do médico quanto do dentista e farmacêutico. Essa dependência que temos de todos os tipos de trabalhadores desde do gari e o lixeiro que recolhe nossos lixos até as pessoas que nos escolhemos para governar cria o que Durkheim define como solidariedade

Se a solidariedade não está acontecendo é por que um ou mais setores não estão cumprindo seu papel de forma correta e eficaz, por isso é necessário um órgão fiscalizador, numa visão ampla esse órgão seria o governo e numa visão pequena seria os chefes de cada departamento de uma empresa.

Então e quando esse orgão fiscalizador não funciona?

Infelizmente..


Por Caio Rodrigues Sukinha

Qualquer macaco, seja ele de que cela for, sabe que um vulcão entrou em erupção na Islândia, e consequentemente, uma nuvem gigantesca de fumaça está cobrindo a Europa o que está provocando vários cancelamentos de voos.

Infelizmente......um desses voos que não puderam decolar era justamente o que me levaria a uma apresentação de dança do meu queridíssimo grupo de sapateado River Dance, sendo assim o grupo teve que se virar sem mim, já que eu faria uma apresentação solo, mas graças ao bom Senhor tudo deu certo, e o resultado foi esta apresentação..



Postagem motivadora, ou não...


clique para ampliar

Whatever

Pátria ingrata Brasil


Por Caio Rodrigues Sukinha

Como descrever o que eu sinto por você, às vezes você não me merece, sim, às vezes você me trata como se eu não existisse, mesmo eu lutando para você me enxergar.

Faço o que de mim você exige, pago os meus impostos, cubro minhas dívidas, pago o IPTU, contribua com o INSS, mas o que você me dá em troca? Nada, absolutamente nada, você é como a mais perigosa víbora, é traiçoeira, não liga comigo, dá atenção aos seus “verdadeiros amigos” que por possuírem uma condição econômica melhor que a minha tem mais benefícios que eu. Como algo assim pode acontecer? Como, pois,a minha pátria amada poderia me abandonar no momento mais difícil em favor daquele que não precisa de tal benefício.

Às vezes, eu não compreendo bem o que eu sinto por você Brasil, não sei por que eu te amo, sei que você não me valoriza pelo meu caráter, pelo meu jeito de ser, pela minha índole.........não sou rico nem famoso, não tenho favor aos seus olhos e muito menos referência em seus anais, mas sei que você, eu jamais irei abandonar, por você sou capaz de morrer .

Sonhador Utópico

Qual é o máximo de peso levantado pelos halterofilistas?



O recorde oficial é de 472,5 quilos, erguidos pelo iraniano Hossein Rezazadeh, esse simpático gordinho da foto ao lado. Mas esse número impressionante não é a quantidade total levantada de uma só vez pelo cara - nenhum ser humano consegue sustentar essa cacetada de peso. É que existem dois tipos de levantamento nas disputas de halterofilismo - arranque e arremesso - e o campeão é quem levanta mais quilos na soma desses dois tipos. É dessa soma que surgem os tais 472,5 quilos do recorde. Os desenhos abaixo dão uma idéia de como funciona a competição:

No arranque, o atleta tem que levantar a barra do chão de uma vez, até ficar com os braços e pernas completamente esticados por, pelo menos, dois segundos.

No arremesso, o levantamento é dividido em duas fases: primeiro, a barra é apoiada no peito e, depois, ela é erguida acima da cabeça.

Deu para sacar? Então, vamos voltar ao caso do nosso recordista. Na Olimpíada de Atenas, ele primeiro levantou 210 quilos no arranque. Depois, quebrou seu próprio recorde mundial no arremesso, com 262,5 quilos, e chegou ao total de 472,5 quilos. Não é à toa que, em sua terra natal, o iraniano Rezazadeh também é conhecido como Hércules...

Via[Mundo Estranho]

Divisão do trabalho - parte 2 - Karl Marx


Por Evandro Fernandes

Para  Karl a divisão social do trabalho é realizada durante o processo de desenvolvimento de uma sociedade, conforme buscamos suprir nossas necessidades estabelecemos relações de trabalho e maneiras de divisão, exemplos:

nas sociedades tribais a divisão era feita entre gênero e idade, com o desenvolvimento do pastoreio e da agricultura as divisões passaram a ser entre quem plantava, quem cuidava dos animais e quem caçava ou pescava.

Com a formação das cidade o trabalho passou a se dividir entre rural e urbana, respectivamente agricultura e comercio - industria, com o desenvolvimento da produção e seus excedentes deu lugar a uma nova divisão entre quem administrava e quem produzia(executava). Para Marx a divisão social do trabalho gera a divisão em classes. Administrador e operário.

Então veio a revolução industrial e a produção em massa com suas novas formas de produção, as maquinas a vapor começaram a fazer parte do cotidiano das industrias. O trabalhador passou a operar um equipamento especializado que não exigia amplo conhecimento, mas só um movimento que seria responsável pelo controle das funções que a maquina ainda não fazia sozinha.

O proletariado só possui sua força de trabalho para vender e caso não a venda o empregador não terá quem operar suas maquinas, essa necessidade entre empregado e empregador Marx chamou de relação entre iguais.

Quando o individuo aceita um contrato (sendo tácito, verbal ou escrito), ele passa a trabalhar um determinado numero de horas para receber um salário, na realidade o trabalhador que tem uma jornada de oito horas diárias, por exemplo, para receber um salario x está trabalhando em excesso, como assim? esse trabalhador paga seu salario prestando o serviço durante quatro a cinco horas por dia o restante de horas ele trabalha para lucro do empregador, sem receber pelo que produz, tal processo sendo chamado de mais-valia. Isso ocorre com qualquer tipo de trabalho caso fosse o contrario o proprietário não teria o por que de construir uma empresa.

Juntando vários funcionários que trabalham numa mesma empresa e vendo o tanto de horas que eles trabalham para lucro do capitalista proprietário, vemos o quão rápido ele passa a enriquecer, com a acumulação de valor-trabalho o empregador passa  ter o que é chamado de acumulação de capital.

Para aumentar seus lucros o capitalista acaba por  aumentar as horas da jornada de trabalho, mais-valia absoluta, ou então a investir em tecnologias que aumente a produtividade do funcionário e da empresa, mais-valia relativa.

Com o tempo os operários passaram a entender que estavam trabalhando mais, seu trabalho valendo menos e ficando cada vez mais miseráveis, o que levou a vários tipos de protestos desde destruição de equipamentos a greves coletivas. O trabalhador passou a entender que com a atual divisão do trabalho eles estavam perdendo cada vez mais sua identidade e passaram a se organizar em convenções coletivas e associações de determinadas classes de trabalho. Evitando serem pressionados a aceitar condições miseráveis e insalubres ou periculosas de trabalho.


Um dia sem internet


Por Caio Rodrigues Sukinha
Meus amigos leitores, eu estou sem internet em casa por duas semanas, em outras palavras estou louco, bem, como ficar por dentro de tudo se a internet não funciona!! É DIFÍCIL.
Ma s porque é difícil? Sabemos que hoje em dia é moda ser especialista em alguma coisa, por exemplo, após as catástrofes no Rio de Janeiro estão aparecendo especialista "de tudo quanto é lado", é especialista em construções urbanas , especialista em catástrofes previstas , enfim especialista de todos os ramos e denominações "especialindicicas".
Mas onde eu estou querendo chegar? Você já parou para pensar como seria o mundo se a internet "caísse por 24 horas".
Seria um caos completo, para começar, quando você se levantasse muitas rádios estariam fora do ar , pois suas programações dependem exclusivamente da internet.
As donas de casa não poderiam assistir na íntegra Ana Maria Braga( se bem que eu acredito que a maioria não assistem, pois elas tem muito o que fazer).
Posteriormente, eu não poderia fazer as postagens no blog.






Mas isso são coisas que afetam algumas pessoas específicas , certo? Mas então vamos pegar outros exemplos, por exemplo, os sinais de trânsito seriam todos interrompidos devido a uma pane geral no sistema. O controle de tráfego aéreo seria totalmente interrompido devido a uma invalidez nos controles dos voos.

Todo tipos de pesquisas científicas ou de outros gêneros em que estão envolvidos mais de um grupo, seriam interrompidos pela incapacidade de haver troca de dados entre os grupos.

AFFFF......................é melhor eu ficar quieto, por que se não todos vão ficar pirados, pois ainda nem comecei falar dos bancos e conglomerados financeiros....

Por isso muitas informações ainda são escondidas da humanidade, pois as pessoas ainda não estão preparadas para tamanha verdade.

Mas fiquem tranquilos , logo logo, eu volto com mais verdades inconvenientes.

Divisão do trabalho - parte 1 - introdução


Por Evandro Ledema

Como é notório a divisão do trabalho é cada vez mais crescente na sociedade contemporânea, há muito tempo atrás numa galaxia muito...err pera tá errado; com à revolução industrial na Inglaterra surge a especialização do trabalho, agora o individuo, na área rural, que produzia e sabia lidar com todas etapas de um determinado processo de fabricação, muda-se para os grandes centros urbanos e começa a fazer parte de uma equipe de trabalhadores, colaborando para o processo de produção em massa. O trabalhador que construía um sapato agora só será responsável pela sola, isso trouxe uma agilidade na produção e despencou os preços, um sapato que leva-vá 3 meses para ser elaborado e custava muito caro, agora leva menos de uma semana e custa pouco.

A divisão do trabalho visto por outro angulo não começou com a revolução, mas sim com as primevas necessidades, por exemplo no começo quando fixamos moradia, deixamos de ser nômades e passamos a ser sedentários, a mulher era responsável pela colheita e os homens pela caça, isso já poderia der considerado uma divisão do trabalho.

Os dois tipos de divisões aqui citados não são do mesmo tipo, pois em um os trabalhadores rurais foram praticamente obrigados a trabalhar por muito tempo para receber um salario ínfimo, ocorrendo a perda da identidade, e no outro a divisão era feita pela necessidade de cada grupo social, por exemplo nas primeiras cidades ou tribos as mulheres necessitavam de cuidar de seus filhos e os homens que tem maior força em comparação às mulheres ficavam responsáveis pela caça. Não sou machista só que foi comprovado que o homem possui maior capacidade pulmonar e mais força nos músculos enquanto a mulher tem maior resistência a dor, bem isso não vem ao caso.

Entendendo o que causou a divisão do trabalho eis que surge dois pensadores que opinavam sobre a questão:

Karl Marx e Émile Durkheim, que serão tratados em outros posts.

De quem foi a culpa?!



Essa semana testemunhamos o desastre que aconteceu no Rio de Janeiro.As enchentes que desmoronaram as comunidades.O que me leva a postar hoje sobre o assunto é a pergunta que não quer se calar: "De que foi a culpa?"


Conversando com César Lopes a respeito disso chegamos em uma conclusão.

Antes de ser habitado o morro que desabou era um depósito de lixo.

Imigrantes de toda parte do Brasil vão para a Cidade Maravilhosa em busca de uma vida e futuro melhor.

Grande parte desses moradores são empregadas domésticas,pedreiros,diaristas,motoristas,jardineiros,porteiros...

Profissões de acordo com a necessidade da zona nobre do Rio De Janeiro.

Retirantes que não tem para onde ir, procuram o espaço mais próximo de seus possíveis empregos.Tanto é que essas comunidades ficam entre o Leblon e Copacabana pontos ilustres do Rio de Janeiro.

Sem ter para onde ir, essas pessoas improvisam casas perto de seus trabalhos.Que no caso são essas comunidades!


Um lugar cheio de lixo...Começam a fazer os famosos aterros para esconder o lixo e nivelar a terra.Posteriormente esse processo vira uma “piscina”.Com um liquido desagradável chamado chorume (poluente, de cor escura e odor nauseante, originado de processos biológicos, químicos e físicos da decomposição de resíduos orgânicos) Esses processos, somados com a ação da água das chuvas, se encarregam de lixiviar compostos orgânicos presentes nos lixões para o meio ambiente.E mesmo assim essa população vai crescendo cada vez mais!


Por outro lado o Governo Brasileiro não tem nenhuma restrição aos invasores!Invasores, sim.Porque matas,florestas,viveiros naturais,montes pertencem ao território Brasileiro que é administrado pelo poder público.

Essas regiões naturais tem o direito de serem protegidas...No entanto não é o que acontece.Meu caro leitor, o que estou tentando lhe explicar é que zonas como o morro do Rio De Janeiro nunca deviam ser habitados ou depósitos de lixo.Deviam ser protegidos contra a ação humana!


O governo tem culpa sim, por deixar tais pessoas habitarem nesses locais.Por que? É muito simples é tão arriscado para as pessoas quanto para a natureza em si.

Não são manifestações,greves, passeatas que vão resolver o problema do Governo Brasileiro.E sim o nosso voto, o voto é nossa única arma para reverter essa situação!

Hoje os jovens estão “boiando” em relação a política brasileira...Como diz Caio e Evandro vamos sair dessa "zona de alienação". Vamos ser jovens conscientes e não imprudentes. Vamos fazer nossa análise e assumir nossa responsabilidade!

Setembro negro




Por Evandro Berserker

Cuirioso como sou, após ouvir sobre o setembro negro(grupo), resolvi pesquisar sobre tal expresão.

O mês de Setembro de 1970 é conhecido como Setembro Negro na história árabe e algumas vezes referenciado com uma "era de eventos lamentáveis".

Antes de começar temos que saber oque é a OLP, ai vai:

Organização para a Libertação da Palestina. Fundada durante um encontro de 422 figuras nacionais palestinas em Jerusalém, em maio de 1964, depois de uma decisão anterior da Liga Árabe, sua meta era a liberação da Palestina através da luta armada.

Pois bem, em 1970 o Rei Hussein, da Jordânia, viu que estava se formando um Estado Palestino dentro de seu país e o culpado era o comandante palestino Arafat, pois além dos refugiados das 3 guerras árabes-israelenses, agora moravam por ali os guerrilheiros da OLP. 

A OLP explodia bombas em Israel e voltava para a Jordânia antes que os judeus soubessem o que estava acontecendo, seqüestravam aviões e pousavam em Amã, para posteriormente explodí-los com os reféns dentro. Isso não era bom para a Jordânia, que tinha suas fronteiras violadas pelo exército de Israel (por culpa da OLP).

O rei, em nome da soberania de seu país e também porque estava tentando ficar com a barra limpa em Washington, começou a expulsar os militantes da OLP de seu território.

Em setembro de 1970 o Exército Real Jordaniano (apoiado por Israel) declarou guerra aos guerrilheiros palestinos, resultando em um verdadeiro massacre de civis. O saldo desse enfrentamento foi de cerca de 10 mil mortos e a expulsão dos paramilitantes de solo jordaniano.

As nações árabes foram contra o episódio, que ficou conhecido como Setembro Negro. Principalmente a Síria, que com apoio soviético, chegou a posicionar seus tanques e atravessar a fronteira jordaniana para apoiar os palestinos.

A paz só foi restabelecida através de um acordo assinado no Cairo e Yasser Arafat e a OLP mudaram-se para o Líbano.

Via[Cancer de Jack]

Por causa do setembro de 1970, um grupo usou o nome de setembro negro, mas para entendermos devemos conecer a historia da olimpiadas da paz e do atentado as olimpiadas. Setembro Negro", que começou em 16 de setembro de 1970, quando o rei Hussein da Jordânia declarou uma ordem militar em resposta ao atentado fedayeen para tomar o seu reino, resultando em mortes ou expulsões da Jordânia de milhares de palestinos. O BSO começou como uma pequena célula dos homens de Fatah determinados a se vingar do rei Hussein e do exército jordaniano. Militantes da PFLP, como as-Sa'iqa, e outros grupos se juntaram ao movimento.


Munique, 1972
Era para ser apenas o local e a data da 20ª Olimpíada. Mas entrou para a história como um dos mais violentos atos de terrorismo. E também como pivô de uma revanche implacável
Texto Sérgio Gwercman


Em 1936, a Alemanha escreveu o capítulo mais vergonhoso da história das Olimpíadas ao transformar os Jogos de Berlim numa exibição pública de propaganda nazista – a ponto de as vitórias do velocista negro e americano Jesse Owens terem sido consideradas uma humilhação para o regime. As competições de 1940 e 1944 marcaram um novo vexame alemão. Programadas, respectivamente, para Londres e Helsinque, tiveram de ser canceladas por causa da guerra mundial iniciada pelos devaneios do führer.
Por isso tudo, quando foi escolhida como sede dos Jogos Olímpicos de 1972 a cidade de Munique, na Baviera (ironicamente o berço do nazismo alemão), o país inteiro viu a chance de limpar sua ficha. Organizadores logo batizaram o evento de "os Jogos da Paz" e a idéia era entrar novamente para a história. Dessa vez, como a mais alegre e fraternal de todas as Olimpíadas. Estava tudo preparado para ser uma grande festa. Só faltou combinar com o adversário.
O adversário, no caso, eram grupos terroristas palestinos. Pouco após 1967, quando Israel conquistara a Faixa de Gaza e a Cisjordânia na Guerra dos 6 Dias, a Organização para Libertação da Palestina (OLP) resolveu incorporar atentados terroristas mundo afora às suas estratégias de divulgação da causa. Em 1970, o alvo foi um avião belga. No mesmo ano, o seqüestro simultâneo de 5 aviões acabou com 3 deles explodidos na Jordânia, pouco após serem evacuados. Em 1971, reservatórios de petróleo em Hamburgo e Roterdã foram sabotados. As bombas, porém, não eram a única arma do ativismo palestino. No começo de 1972, a OLP enviou carta ao Comitê Olímpico Internacional (COI) solicitando a inclusão da Palestina nos Jogos. Os palestinos sequer receberam resposta, descaso que irritou em especial o Setembro Negro (o nome é referência ao massacre de palestinos por tropas jordanianas, em setembro de 1970), braço armado da Fatah, grupo político de Yasser Arafat. "Ficou claro que, para o COI, que se dizia apolítico, nós palestinos não merecíamos existir", afirmaria anos mais tarde o chefe do Setembro Negro, Abu Iyad. Com o provável conhecimento do próprio Arafat, o grupo decidiu que, se os palestinos não iriam participar, o melhor a fazer era melar os Jogos. 
Ação
Cinco de setembro era o 12º dia de competição e o principal destaque do calendário era o jogo de vôlei entre a Alemanha e o poderoso Japão, que tinha 35 mil ingressos vendidos. Passava pouco das 4 horas da manhã quando 8 terroristas pularam uma cerca e caíram dentro da Vila Olímpica. Vestiam uniforme de treino e carregavam sacolas esportivas recheadas de granadas e rifles Kalashnikov. Foram auxiliados no salto por atletas da delegação americana, que voltavam para casa após o horário de fechamento do portão principal e pensavam ter encontrado outro grupo de boêmios. Seguranças que cuidavam da vila fizeram vista grossa. Como faziam, aliás, todas as noites – aquela era uma passagem manjada por atletas que retornavam bêbados da noite em Munique. Nem armados os guardas andavam – estamos nos Jogos da Paz, lembra-se? 
O grupo se despediu com acenos e seguiu para um prédio de 24 apartamentos no número 31 da rua Connolly, hospedagem das delegações do Uruguai, de Hong Kong e de Israel. Em poucos minutos, estavam forçando a porta do apartamento 1, onde dormiam 7 israelenses. 
"Chevre, tistatru!", gritou Yossef Gutfreund. O árbitro de luta livre acordara segundos antes com o barulho dos invasores e vira, por uma fresta que se abria na porta, um bando de mascarados. Pulou para tentar impedir a entrada enquanto gritava "pessoal, se proteja". Tuvia Sokolovsky, técnico de luta livre, conseguiu fugir pela janela. Os demais foram feitos reféns assim que Gutfreund perdeu a batalha contra os palestinos. O líder dos terroristas, Lutiff Afif, um filho de mãe judia e pai muçulmano nascido em Nazaré, começou então a se mover rumo aos outros quartos. Acabou surpreendido pelo ataque de Moshe Weinberg, técnico de luta, que tinha uma faca de cozinha nas mãos. Na confusão, um tiro foi disparado no rosto do israelense, que ainda levantou, quebrou a mandíbula de um terrorista com um soco e recebeu uma rajada no peito. Caiu morto. Os Jogos da Paz estavam oficialmente encerrados. 
Inexplicavelmente, Afif pulou o apartamento 2, onde dormiam 5 israelenses. Seus homens foram direto ao apartamento 3, dormitório de 6 atletas que, quando abriram os olhos, já estavam diante dos rifles. Dominados, receberam ordem para se dirigir ao apartamento 1. No curto trajeto, o lutador Gad Tsabari percebeu a distração de um terrorista. Agarrou o cano do seu rifle e deslocou-o para a esquerda. Então virou o corpo para a direita e escapou por um lance de escada que levava ao estacionamento. Yossef Romano, de muletas por causa de uma contusão, se atracou com um terrorista tentando pegar seu rifle. Foi morto. Os palestinos agora tinham 9 reféns e 2 corpos. Para devolvê-los, exigiram a libertação de 234 prisioneiros detidos nas prisões israelenses e mais dois que estavam em cadeias da Alemanha. Se não fossem atendidos até as 9 horas, os reféns morreriam. 
O governo israelense nem pensou antes de responder: não há conversa – a política de jamais negociar com terroristas dura até hoje. Mas ofereceu uma unidade de elite para o resgate, o que foi prontamente recusado pela Alemanha. Os organizadores da Olimpíada disseram ser capazes de resolver sozinhos o problema. 
Negociações e ampliações do prazo de execução dos reféns se estenderam ao longo do dia. Enquanto isso, o mundo assistia ao vivo o drama de Munique. Foi a primeira vez que as pessoas viram o rosto do terrorismo moderno. Mais do que libertar seus compatriotas, os palestinos queriam publicidade. A idéia era usar um dos evento mais populares do mundo para divulgar a causa pela independência da Palestina. A partir de Munique, as ações terroristas se tornariam cada vez mais espetaculares – foi ali que se aprendeu a atrair a atenção da mídia. Foi também por causa da cobertura ao vivo que uma das estratégias da polícia foi por água abaixo. A invasão do prédio por um duto de ar-condicionado estava a ponto de ser detonada perante câmeras quando os terroristas resolveram avisar que eles também tinham televisão no quarto e estavam assistindo às imagens. E que qualquer invasão resultaria na execução dos reféns. 
Sem solução para o impasse, os alemães planejaram uma arapuca. Ofereceram aos seqüestradores um avião que levaria terroristas e reféns para um país árabe. Na prática, o aeroporto serviria de cenário para a operação de resgate. Os palestinos aceitaram a idéia e caminhavam para a emboscada. Mas uma série de erros de planejamento da polícia alemã provocou a morte dos 9 israelenses.

Antes de o mundo saber o desfecho do caso, houve tempo para um detalhe mórbido: durante o tiroteio, um policial misterioso se dirigiu aos jornalistas do lado de fora do aeroporto e disse que todos os reféns haviam sido salvos. A notícia, sabe-se lá como e por que, foi confirmada oficialmente pelo governo alemão, divulgada ao vivo na televisão e estampada na manchete de jornais europeus e israelenses. Demorou 4 horas até que a polícia alemã corrigisse a informação. A rede americana ABC informou na televisão. "They’re all gone", disse o apresentador. Estavam todos mortos.
Reação
Oito terroristas participaram do atentado na Olimpíada. Cinco morreram no tiroteio do aeroporto. Os outros 3 foram presos. Mas não ficaram detidos na Alemanha por muito tempo. Em outubro de 1971, um avião da Lufthansa foi seqüestrado no Líbano. O preço do resgate era a liberdade dos envolvidos no atentado de Munique. O governo alemão concordou. E nem poderia ter feito diferente porque o seqüestro era parte de uma farsa montada por alemães e palestinos. Chantageado pelos árabes, que ameaçavam lançar uma onda de terror na Alemanha, o governo do chanceler Willy Brandt concordou com a troca: deu os criminosos, recebeu tranqüilidade. "Em casa, me informaram que um acordo pela nossa libertação havia sido feito com o governo alemão", afirma Jamal Al-Gashey, um dos terroristas soltos, no documentário One Day in September.
A libertação dos prisioneiros caiu como o combustível que faltava na bomba que estava sendo armada no gabinete de Golda Meir, primeira-ministra israelense. E fez vencer a ala que defendia uma retaliação enérgica. A ordem era aniquilar o Setembro Negro. "Não tínhamos outra saída que pudesse funcionar. Era moralmente aceitável? É uma questão a ser debatida. Era politicamente vital? Sim, era", disse o general Aharon Yariv, então assessor para questões terroristas, numa entrevista à rede BBC nos anos 90. 
Essa resposta israelense ao atentado na Olimpíada é o centro do recém-lançado filme Munique, do diretor Steven Spielberg. Ao contrário do que se afirma freqüentemente, a retaliação israelense não teve como alvo os terroristas envolvidos diretamente no atentado olímpico, mas sim o Setembro Negro. Segundo informações do jornalista Aaron Klein, autor do livro Striking Back ("Contra-ataque", sem versão em português), nenhum dos 3 terroristas sobreviventes do episódio foi caçado pelo Mossad, o serviço secreto israelense. De acordo com Klein, um dos palestinos morreu de ataque cardíaco nos anos 70. Sobre o outro, Mohammed Safady, Klein foi informado estar "tão vivo quanto você". Jamal Al-Gashey, o terceiro, apareceu em One Day in September. "Revanche nunca foi o foco da ação israelense. Isso não seria profissional. Havia um objetivo claro, que era deter o inimigo. Mostrar que a justiça tem um longo braço. Que, se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come", diz Victor Ostrovsky, ex-agente do Mossad e autor do livro As Marcas da Decepção, em que conta segredos do serviço secreto israelense. 
Unidades do Mossad foram formadas em busca das melhores oportunidades de assassinato. A primeira grande ação foi em Roma, onde Wael Zwaiter mantinha, segundo o pesquisador israelense Michael Bar-Zohar, a principal base operacional do Setembro Negro na Europa. Zwaiter foi morto com disparos de uma Beretta .22, arma favorita dos agentes secretos israelenses. A seguir veio Mahmoud Hamshari, representante da OLP em Paris, assassinado por controle remoto: fingindo ser jornalistas, israelenses se infiltraram na casa de Hamshari, instalaram uma bomba sob a mesa do telefone e depois ligaram para a vítima. Assim que confirmaram se tratar do alvo, enviaram um sinal detonador pela linha telefônica. 
Também a distância, o Mossad explodiu a cama de um hotel em Nicósia, Chipre, onde dormia Al Chir. Ele era responsável pelos contatos do Setembro Negro com a KGB. Numa rua de Paris, disparos de Beretta mataram Basil Al-Kubaissi. Os palestinos responderam com mais atentados. E os israelenses concluíram que não estavam caçando as pessoas certas, as que tinham poder de decisão e ataque. 
Abu Yussef, número 3 da Fatah, Kamel Adwan, chefe de operações da OLP, e Kamal Nasser, porta-voz da OLP, eram considerados inatingíveis. Para matá-los, foi montada uma operação cinematográfica envolvendo os melhores soldados do país. Entre eles, Ehud Barak, que seria eleito primeiro-ministro israelense nos anos 90. A ação foi rápida. Na madrugada de 10 de abril de 1973, 16 homens desembarcaram numa praia libanesa. Foram recebidos por motoristas israelenses, previamente infiltrados no país, que os levaram até onde moravam os 3 palestinos. Barak e outro oficial estavam disfarçados de mulher. O grupo se dividiu em 3 unidades – uma para cada alvo. As casas foram invadidas quase que ao mesmo tempo e os palestinos, mortos. Os soldados voltaram para a praia. No total, os israelenses ficaram 30 minutos em solo libanês. 
Faltava mais um na lista israelense: Ali Hassan Salameh, organizador do atentado de Munique e chefe operacional do Setembro Negro. O Mossad o localizou em julho de 1973 em Lillehammer, interior da Noruega. Uma equipe de agentes israelenses, que incluía um imigrante brasileiro, foi enviada à cidade. Localizou Salameh numa piscina pública, ficou em seu encalço e disparou os tiros fatais quando ele voltava para casa após uma ida com a mulher ao cinema. Só houve um problema: naquele momento, o verdadeiro Salameh estava escondido, provavelmente no Líbano. O Salameh morto se chamava, na verdade, Ahmed Bouchiki. Era um garçom marroquino, casado com uma norueguesa que estava grávida de 7 meses. Para piorar, a operação de fuga foi mal planejada e 6 agentes acabaram presos – incluindo o brasileiro. O fiasco abalou a credibilidade do governo israelense e praticamente acabou com a carreira do chefe do Mossad. Acabou também com a operação de caça e revanche ao grupo que fez sangrar os Jogos da Paz.

VIA[Superinteressante]


Oque Aconteceu Depois ?

Até ser estabelecida a verdade, ou parte dela, Munique atravessou seu dia mais longo e confuso, marcado de violência, hesitações e mentiras. Quando o drama se encerrou com a morte dos atletas israelenses, a cidade de Munique pareceu acordar novamente. Desta vez, de verdade: o sonho olímpico estava terminado. Mais ainda: a guerra no Oriente Médio, circunscrita nos últimos tempos a pálidas negociações de paz, parecia mais uma vez iminente, com os clamores de vingança vindos de Israel. "Combateremos até os limites de nossa capacidade e força", anunciava o chanceler Abba Eban, um dos membros mais moderados do Gabinete. Também para os cerca de cem militantes da organização Setembro Negro o episódio não estava encerrado. "Prometemos duros golpes contra a Alemanha caso os três prisioneiros não sejam libertados logo", anunciava um comunicado distribuído no Cairo. Enquanto em toda a Europa, em Israel e nos países árabes sucediam-se manifestações e atos de violência, em Munique os Jogos Olímpicos teimosamente chegavam ao final.
O que aconteceu depois

Depois do atentado de Munique, o governo de Israel formou uma comissão especial, batizada de "Comitê X", para investigar o caso. Descobriu-se, por exemplo, que três pessoas foram mortas por engano pelos próprios alemães; que os palestinos torturaram os israelenses de forma bárbara, no alojamento e no helicóptero em que morreram; que o apartamento dos israelenses na vila olímpica não recebeu a escolta especial pedida pelo país, enquanto a delegação da Nigéria, no andar inferior, era protegida por um pelotão inteiro. A primeira-ministra israelense, Golda Meir, pediu ao "Comitê X" um plano para responder ao massacre. A recomendação foi clara: a execução de todos os membros do Setembro Negro que participaram do atentado de forma ativa ou mesmo indireta. Cumprindo sua promessa de vingança, Israel saiu à caça dos terroristas, implementando vários times de assassinos profissionais através do Mossad, o serviço de inteligência do país. O grupo de vingadores foi batizado de Mitsvakh Elokhim, ou Fúria de Deus.

A lista de alvos tinha doze ou treze nomes. No decorrer de sete anos e cinco meses, os agentes israelenses mataram terroristas palestinos em países como Itália, França, Chipre, Grécia, Líbano e Noruega. No último deles, houve uma grave falha: os agentes israelenses mataram por engano Ahmed Bouchiki, um garçom marroquino, identificado erroneamente como líder terrorista. O assassinato ocorreu diante da mulher de Bouchiki, que estava grávida. Seis agentes do Mossad foram presos enquanto tentavam fugir do país. Seis anos depois, porém, o alvo certo foi atingido. Em 22 de janeiro de 1981, o escritório do primeiro-ministro de Israel recebeu o seguinte telegrama do chefe do Mossad: "Nos vingamos por Munique". A mensagem significava que o mais cruel dirigente do Setembro Negro, Ali Hasan Salameh, estava morto, o que encerrava a operação. O grupo terrorista já estava inativo havia anos, mas mesmo assim seus integrantes foram caçados. Em nenhum momento o governo admitiu ter lançado a operação.

Uma década depois do fim da caçada, um ex-agente do Mossad admitiu publicamente que o serviço secreto de Israel matou os líderes do Setembro Negro, confirmando o que especialistas em terrorismo já diziam havia anos. Apesar de considerar o atentado vingado, Israel fracassou em eliminar o mentor do ataque, Abu Daoud. Em 1999, ele lançou uma autobiografia e reconheceu ter participado da ação. Ele afirma que seus subordinados não queriam matar os atletas, e culpa a polícia alemã e a teimosia do governo israelense pela tragédia. Mais: Daoud confirmou que os palestinos Yasser Arafat e Mahmud Abbas, que seriam reconhecidos pelo mundo como líderes legítimos décadas depois, sabiam da operação em Munique e apoiaram o atentado - algo que a Fatah, organização de Arafat e Abbas, sempre negou. Em 2000, a tragédia de Munique foi o tema do documentário Um Dia em Setembro, que ganhou o Oscar e revelou ao mundo que havia um sobrevivente entre os treze palestinos jurados de morte em Israel. Jamal Al Gashey, um dos três terroristas que participaram diretamente da ação e sobreviveram, estava escondido na África. Apesar de Israel ter revogado a ordem de assassinato, Gashey ainda temia ser morto pelo Mossad. Em 2005, a história foi levada ao cinema por Steven Spielberg, que se inspirou na série de eventos ligados ao atentado para rodar Munique.

Apenas oito semanas depois da tragédia de Munique, dois palestinos seqüestraram um avião da empresa alemã Lufthansa em Beirute e exigiram a libertação dos três integrantes do Setembro Negro presos no atentado à Olimpíada. O governo alemão permitiu que eles fossem levados à Líbia, onde foram recebidos como heróis. Muitos suspeitaram da participação da própria Alemanha no seqüestro: o avião da Lufthansa estava quase vazio, e o governo concordou imediatamente com a exigência dos terroristas. Sua libertação seria uma forma de evitar novos atentados no país, que estava traumatizado em função do massacre olímpico e das críticas do resto do planeta sobre o fracasso na segurança do evento e no resgate dos atletas. O Setembro Negro voltou a agir em janeiro de 1973, ocupando a embaixada de Israel na Tailândia em pleno dia da posse do príncipe local. Em março do mesmo ano, invadiu a embaixada da Arábia Saudita no Sudão. Dois diplomatas americanos e um belga foram executados. O grupo, contudo, estava com os dias contados
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VIA[Veja]

Com Os textos acima temos um pouco de ideia do significado do setembro negro.